"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 17, 2013

Banco Central revisa para baixo o crescimento da economia e entra no rol dos terroristas da informação

Prova dos nove – 
Semanalmente consultados pelo Banco Central, os economistas das cem maiores instituições financeiras em atividade no País revisaram para baixo, pela quinta semana consecutiva, as projeções de crescimento do PIB para 2013.

De acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (17), a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no País, passou de 2,53% para 2,49%. Para 2014, a estimativa foi mantida em 3,2%.

A expectativa para o crescimento da produção industrial passou de 2,53% para 2,50%, este ano, e de 3% para 3,2%, em 2014.

A projeção para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi mantida em 35%, este ano. Para 2014, a estimativa passou de 34,95% para 35%.

A expectativa para a cotação do dólar foi mantida em R$ 2,10, ao final deste ano, e em R$ 2,15, no fim do próximo ano. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) caiu de US$ 7,35 bilhões para US$ 6,55 bilhões, este ano, e de US$10 bilhões para US$ 9 bilhões, em 2014.


Terrorismo informativo

Sempre negando a realidade dos fatos, a presidente Dilma Vana Rousseff disse que a divulgação de dados sobre a economia não passa de “terrorismo informativo”. Foi a desculpa esfarrapada que a presidente encontrou para, na Favela da Rocinha (Rio de Janeiro), tentar explicar a crise econômica sem ter de colocar o próprio pescoço na guilhotina da opinião pública.

Diante dos dados divulgados pelo Banco Central, Dilma terá de sair de cena durante alguns dias, caso queira evitar novas explicações. Essa fuga será facilitada por uma viagem oficial da presidente ao Japão. (Com informações da Agência Brasil)


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