Cerca de 50 pessoas que vivem no assentamento Milton Santos, de Americana, interior do estado, e estão ameaçadas de despejo, invadiram o Instituto Lula, no Ipiranga, Zona Sul de São Paulo. A Polícia Militar, que está no local desde as 7h30m, disse que não houve confrontos. Eles ocupam o jardim e uma área interna do prédio de dois andares, mas não chegaram a invadir as salas.
Há faixas e camisetas colocadas no muro. Os representantes do assentamento querem que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva interceda por eles junto à presidente Dilma Rousseff, para que ela assine um decreto de desapropriação por interesse social e evite a desocupação.
Na semana passada, um grupo maior, com cerca de 300 pessoas, ocupou o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no centro de São Paulo. Hoje, há 120 pessoas no local. Parte deste grupo decidiu ir para o Instituto Lula.
A assessoria do Instituto Lula informou que o ex-presidente não deve ir para a sede nesta quarta-feira.
As invasões vêm ocorrendo porque as famílias do assentamento vão receber a ordem de reintegração de posse do terreno, que pertence a uma família da região.
Desde junho do ano passado, as famílias sofrem a ameaça de despejo. E já receberam a notificação judicial para que desocupem a área. Caso permaneçam, está autorizado o uso da força policial militar e federal para realizar o despejo.
As famílias, que vivem e produzem no local há sete anos, estão determinadas a não deixar as moradias. Em dezembro, os moradores do assentamento chegaram a ocupar o prédio da Presidência da República, em São Paulo, para protestar contra o despejo.
Roseana dos Santos, que vive no assentamento, planta mandioca, milho e hortaliças. Ela teme pelo futuro dela e dos filhos.
- Está prejudicando a nossa saúde esta situação. Há seis meses estamos conversando e nada acontece - declarou à Rádio CBN.
A área onde está o assentamento pertencia ao Grupo Abdalla. Na década de 70, foi tomada para pagamento de dívidas com a União. Em 2005, o espaço, registrado em nome do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), foi cedido ao Incra para assentamento. Mas o processo não chegou a ser concluído.
Há faixas e camisetas colocadas no muro. Os representantes do assentamento querem que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva interceda por eles junto à presidente Dilma Rousseff, para que ela assine um decreto de desapropriação por interesse social e evite a desocupação.
Na semana passada, um grupo maior, com cerca de 300 pessoas, ocupou o prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no centro de São Paulo. Hoje, há 120 pessoas no local. Parte deste grupo decidiu ir para o Instituto Lula.
A assessoria do Instituto Lula informou que o ex-presidente não deve ir para a sede nesta quarta-feira.
As invasões vêm ocorrendo porque as famílias do assentamento vão receber a ordem de reintegração de posse do terreno, que pertence a uma família da região.
Desde junho do ano passado, as famílias sofrem a ameaça de despejo. E já receberam a notificação judicial para que desocupem a área. Caso permaneçam, está autorizado o uso da força policial militar e federal para realizar o despejo.
As famílias, que vivem e produzem no local há sete anos, estão determinadas a não deixar as moradias. Em dezembro, os moradores do assentamento chegaram a ocupar o prédio da Presidência da República, em São Paulo, para protestar contra o despejo.
Roseana dos Santos, que vive no assentamento, planta mandioca, milho e hortaliças. Ela teme pelo futuro dela e dos filhos.
- Está prejudicando a nossa saúde esta situação. Há seis meses estamos conversando e nada acontece - declarou à Rádio CBN.
A área onde está o assentamento pertencia ao Grupo Abdalla. Na década de 70, foi tomada para pagamento de dívidas com a União. Em 2005, o espaço, registrado em nome do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), foi cedido ao Incra para assentamento. Mas o processo não chegou a ser concluído.
O Grupo Abdalla alega que readquiriu judicialmente a propriedade.
Segundo Roseane, o grupo, que vive no assentamento há sete anos, vem há seis meses sofrendo ameaças de despejo, e a ocupação foi o modo encontrado para pressionar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a interceder por eles junto à presidente Dilma Rousseff, a fim de que ela assine um decreto de desapropriação por interesse social, com o objetivo de encerrar as disputas pela propriedade da área. Roseane disse que o grupo foi assentado durante o mandato de Lula.
Segundo Roseane, o grupo, que vive no assentamento há sete anos, vem há seis meses sofrendo ameaças de despejo, e a ocupação foi o modo encontrado para pressionar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a interceder por eles junto à presidente Dilma Rousseff, a fim de que ela assine um decreto de desapropriação por interesse social, com o objetivo de encerrar as disputas pela propriedade da área. Roseane disse que o grupo foi assentado durante o mandato de Lula.
Questionada sobre qual
seria a condição para deixar o Instituto Lula, Roseane afirmou:
"Só
vamos sair com a assinatura do decreto".
Ela não descartou que o grupo
possa acampar no local.
"Estamos dispostos a tudo."
O Globo
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