"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 03, 2013

E O brasil SEGUE "MUDANDO" COM A GERENTONA FARSANTE DO CACHACEIRO : Entrada de dólares ano passado foi a menor desde 2008, informa BC

O Brasil registrou, em 2012, a menor entrada de dólares desde 2008, quando o fluxo cambial no mundo inteiro secou por causa da grande crise econômica. De acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central, o saldo entre tudo que chegou ao país e os saques foi de US$ 16,8 bilhões no ano passado:
uma queda de 74% em relação a 2011.

Na conta do BC, não estão as transações feitas no dia 31. O mercado de câmbio funcionou parcialmente nesta data, mas como foi feriado bancário, a expectativa da autoridade monetária é que esse número seja residual.

A maior causa dessa queda brusca no fluxo de dólares que entra no país é a fraqueza do comércio exterior. A balança comercial brasileira teve um resultado financeiro que é diferente do saldo dos embarques e desembarques porque as transações financeiras das compras e vendas podem ser antecipadas ou adiadas de US$ 8,4 bilhões no mês passado, ante um resultado de US$ 44 bilhões em 2011.

No caso das operações no mercado financeiro, a queda do saldo não foi tão dramática. Passou de US$ 21,3 bilhões também para US$ 8,4 bilhões. O dado comprovou que a ideia de tsunami monetário, ou seja, a invasão de dólares de outros países à procura de lucro fácil não se concretizou.

Segundo os dados do BC, em 2008, o saldo do fluxo cambial no Brasil foi negativo em US$ 983 milhões. Quando o banco de investimento Lehman Brothers quebrou e jogou o mundo inteiro na maior crise de confiança desde 1929, os investidores retiraram suas aplicações, principalmente, dos mercados em emergentes.

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