
Em 31 de dezembro de 2011, a fabricante de bebidas valia R$ 187,6 bilhões e passou a R$ 264,2 bilhões em 31 de dezembro do ano passado. Já a petrolífera, que valia R$ 291,5 caiu para R$ 254,8 bilhões.
Enquanto a Ambev se beneficiou do bom desempenho do setor de bebidas, a Petrobras foi afetada pela resistência do governo em reajustar a gasolina - a fim de segurar a inflação. A presidente da Petrobras, Graça Foster, disse recentemente em entrevista ao GLOBO que espera para este ano o aumento do combustível, mas não estimou um percentual.
Com o resultado, na lista das empresas de maior valor da América Latina, a Petrobras (US$ 124,7 bilhões) acabou sendo ultrapassada pela colombiana Ecopetrol (US$ 126,7 bilhões) e pela Ambev (US$ 129,3 bilhões), que ficou em primeiro lugar.
A segunda maior valorização foi do Bradesco, que pulou de R$ 106,9 bilhões em 2011 para R$ 131,9 bilhões em 2012 (23,3%). Já a OGX, do empresário Eike Batista, teve a segunda pior queda, de R$ 40 bilhões para R$ 14,2 bilhões (67,8%).
A lista das dez empresas com as maiores quedas de valores inclui cinco do setor elétrico, cujas ações foram fortemente impactadas pela edição de novas regras para a renovação de concessões por parte do governo federal. Os termos da MP 579 impõem tarifas menores, a partir de 2017, para as empresas que prorrogarem suas concessões por 30 anos.
O objetivo do governo é provocar uma redução de cerca de 20% no preço da energia ao consumidor. Nos cálculos das empresas, a medida provocará perdas de receitas milionárias nos próximos anos. A mais afetada foi a Eletrobras, que caiu de R$ 26,5 bilhões para R$ 9,7 bilhões, ou -63,6%. As outras são CPFL (-17,7%), Cesp (-40,9%), Eletropaulo (-57,5%) e Ampla (-39,6%).
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