"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

novembro 06, 2012

E NA "GESTÃO" DA GERENTONA/ FRENÉTICA/EXTRA(ORDINÁRIA) DO brasil maravilha dos FARSANTES : Dúvidas sobre o crescimento

 
Com receio de que o crescimento do próximo ano seja um fiasco, o mercado começa a apostar que o Banco Central (BC) terá de deixar a taxa básica (Selic) em 7,25% ao ano até o fim de 2013. A projeção consta no boletim semanal Focus, uma pesquisa que o BC realiza com cerca de 100 instituições financeiras.

Os especialistas que mais acertam, também chamados de Top 5, reduziram a expectativa de Selic para 2013 em 0,25 ponto percentual nesta semana, de 7,50% ao ano para 7,25% ao ano. Na mediana do mercado, o recuo foi de 7,75% para 7,63% ao ano.

Apesar dessa descrença, a projeção do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas geradas em um ano no país) em 2013 continua em 4%. Esse número, porém, pode ser revisado nas próximas semanas, a julgar pelo que afirma parte do mercado. 

"Revisamos nossa projeção de PIB para 2013 de 4% para 3,5%", disse André Perfeito, economista-chefe da corretora Gradual Investimento. "Não temos como fugir da realidade; medidas pontuais de incentivo não farão a máquina voltar a girar, está na hora de jogar os juros reais brasileiros para patamares realmente compatíveis com o que é praticado no resto do mundo", sentenciou.

Flávio Combat, economista-chefe da Concórdia Corretora, faz avaliação semelhante. Segundo ele, o Banco Central tem outras opções além da Selic. "Na eventual necessidade de um aperto monetário em 2013, o BC lançará mão de instrumentos não convencionais de política monetária, as medidas macroprudenciais já utilizadas em passado recente", argumentou.

Essa avaliação é reforçada pela morosidade dos investimentos privados que não têm mantido ritmo adequado para um 2013 robusto. (VM)


» No radar

No Palácio do Planalto, já se sabe que não está garantido um crescimento de 4% no próximo ano devido ao ritmo moderado dos investimentos. No mercado, cada vez mais gente admite isso. 

“Há uma preocupação de que a economia não consiga caminhar com as próprias pernas e que está dependente de estímulos do governo”, avaliou Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco WestLB.

Correio Braziliense

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