Quem não tem nenhum pecado que atire a primeira pedra. Nas três cidades onde a disputa pela prefeitura está nacionalizada e tem rendido brigas, candidatos usarão fragilidades alheias para atacar adversários.
Em Belo Horizonte, no Recife e em São Paulo, a troca de acusações passa falta de habilidade e problemas na Justiça.
Na campanha de Belo Horizonte, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) e o ex-ministro Patrus Ananias (PT), ao partirem para o confronto, terão de explicar pontos que podem acabar os atrapalhando.
No Recife, a campanha do petista Humberto Costa se valerá da crise com o PSB para acusar o candidato do partido de traição.
A princípio coligado do PT, a legenda de Eduardo Campos (PSB) desistiu de indicar um vice e lançou Geraldo Júlio. Um carro de som já está circulando pelas ruas tocando a música que diz "você pagou com traição, a quem sempre lhe deu a mão", numa referência à relação política entre Campos e Luiz Inácio Lula da Silva.
O PSB também se aproveitará da mesma crise para tentar atacar Humberto. Geraldo Júlio usará a desorganização do PT que — depois de anular prévias realizadas na cidade entre o atual prefeito, João da Costa, e o deputado federal Maurício Rands — optou por Humberto Costa.
Em São Paulo, as brigas também já começaram.
Enquanto o petista Fernando Haddad ainda precisa explicar a foto com Paulo Maluf, José Serra (PSDB) e Celso Russomano (PRB) enfrentam processos na Justiça pedindo a impugnação das candidaturas por problemas com documentação e suposto não pagamento de multa eleitoral.
Juliana Cipriani Correio Braziliense
Colaboraram Juliana Braga e Leandro Kleber
Colaboraram Juliana Braga e Leandro Kleber
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