Em junho, a economia brasileira criou 120.444 postos de trabalho com carteira assinada, o pior resultado para aquele mês desde 2009 e 44% menos do que em junho de 2011, quando foram gerados 215.393 novos empregos. Se considerado o ajuste, ou seja, admissão líquida de empregados informados pelas empresas após o prazo obrigatório, o número sobe para 255.418. O resultado de junho ficou abaixo da oferta de 139.679 vagas abertas em maio, no dado sem ajuste.
Apesar da desaceleração na oferta de empregos, o mercado de trabalho se mantém como um dos pilares da economia, assegurando renda e condições de consumo e contratação de crédito à população mesmo diante de uma atividade que roda em ritmo fraco.
No governo, a avaliação é que a oferta líquida de vagas se manterá em nível elevado em 2012, mas inferior à dinâmica observada em 2011. A indicação oficial é que o mercado de trabalho tende a apresentar performance melhor no segundo semestre em comparação ao primeiro devido à perspectiva de maior crescimento da economia na segunda metade do ano.
Na ata apresentada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) na quinta-feira o Banco Central informou que a recuperação da atividade econômica doméstica vem ocorrendo de forma bastante gradual", mas que o cenário central sinaliza um "ritmo de atividade mais intenso neste semestre.
O Globo
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