Os economistas da empresa especializada em crédito atribuem a evolução da inadimplência em maio à sazonalidade do mês, mas desta vez a alta teria sido "potencializada" por uma série de entraves econômicos, como atividade econômica fraca, o baixo nível de crédito externo, a forte inadimplência dos consumidores e a queda nas exportações provocada pela crise global.
O indicador é nacional e considera as variações no número de cheques sem fundos, títulos protestados e dívidas vencidas com instituições bancárias e não bancárias. Para a Serasa Experian, a forte expansão mensal dos protestos de títulos (19,4%) antecipa um provável aumento do número de requerimentos de falências.
Em relação a abril, a inadimplência das empresas subiu 0,5% nas dívidas não bancárias, 2,5% nas dívidas com bancos e 20,2% nos cheques.
Nos cinco primeiros meses de 2012, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram um valor médio de R$ 775,74, o que representou um crescimento de 4% em comparação a igual período de 2011.
O valor médio das dívidas com bancos subiu 4,3% e chegou a R$ 5.269,13 em média. Em relação aos títulos protestados, o valor médio ficou em R$ 1.914,33 (alta de 11,1%). Já os cheques sem fundos ficaram com o valor médio de R$ 2.191,88, o que significou aumento de 6,5% na comparação o acumulado de janeiro a maio de 2011.
Informações do O Estado de S. Paulo
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