A Mercedes-Benz anunciou nesta terça-feira que vai suspender por até cinco meses o contrato de trabalho de 1,5 mil funcionários na fábrica em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
A montadora usa o mecanismo, conhecido como "lay off", pela primeira vez em sua história de mais de 50 anos no Brasil.
Desde fevereiro, a empresa negociava com o sindicato local uma alternativa para adequar sua produção à queda observada no mercado de caminhões nos cinco primeiros meses do ano.
A iniciativa, adotada em 1999 pela Ford no ABC, foi anunciada por representantes da montadora e do sindicato dos metalúrgicos como uma saída para evitar o corte de um contingente excedente estimado em 1,5 mil trabalhadores. A suspensão começa a valer no dia 18 de junho e vai até 17 de novembro.
O mecanismo, previsto na legislação trabalhista, não afeta o período de aquisição de férias, 13º salário e outros direitos do trabalhador, incluindo reajustes salariais e plano de saúde. Mas tanto o FGTS quanto o INSS não serão recolhidos enquanto o lay-off estiver em vigor.
O salário será bancado, em parte, por recursos do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT), que vão responder por R$ 1,16 mil do total recebido. O restante será pago pela Mercedes-Benz. Não há redução de salários dentro do programa.
Na média, cada trabalhador da montadora recebe em torno de R$ 2,8 mil, já excluído da conta o recolhimento de FGTS e INSS.
A Mercedes informou que vai definir nos próximos dias os profissionais envolvidos na medida.
O Globo
A montadora usa o mecanismo, conhecido como "lay off", pela primeira vez em sua história de mais de 50 anos no Brasil.
Desde fevereiro, a empresa negociava com o sindicato local uma alternativa para adequar sua produção à queda observada no mercado de caminhões nos cinco primeiros meses do ano.
A iniciativa, adotada em 1999 pela Ford no ABC, foi anunciada por representantes da montadora e do sindicato dos metalúrgicos como uma saída para evitar o corte de um contingente excedente estimado em 1,5 mil trabalhadores. A suspensão começa a valer no dia 18 de junho e vai até 17 de novembro.
O mecanismo, previsto na legislação trabalhista, não afeta o período de aquisição de férias, 13º salário e outros direitos do trabalhador, incluindo reajustes salariais e plano de saúde. Mas tanto o FGTS quanto o INSS não serão recolhidos enquanto o lay-off estiver em vigor.
O salário será bancado, em parte, por recursos do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT), que vão responder por R$ 1,16 mil do total recebido. O restante será pago pela Mercedes-Benz. Não há redução de salários dentro do programa.
Na média, cada trabalhador da montadora recebe em torno de R$ 2,8 mil, já excluído da conta o recolhimento de FGTS e INSS.
A Mercedes informou que vai definir nos próximos dias os profissionais envolvidos na medida.
O Globo
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