A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou na segunda semana de dezembro.
É o que informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao anunciar avanço de 0,72% para o indicador de até 15 de dezembro, acima do IPC-S imediatamente anterior, de até 7 de dezembro ( 0,63%).
Esta foi a maior taxa para o indicador desde a primeira semana de setembro de 2011 (0,74%).
Nesta apuração, cinco das sete classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, entre a primeira e a segunda quadrissemana de dezembro.
As acelerações nos preços de Alimentação (de 0,94% para 1,27%) e Transportes (de 0,20% para 0,43%) foram determinantes para a taxa maior do IPC-S, que saltou de 0,63% para 0,72% entre a primeira e a segunda quadrissemana de dezembro.
Em cada uma destas classes de despesa, houve taxas de inflação mais intensas nos preços de carnes bovinas (de 3,95% para 5,10%)
e de gasolina (de 0,16% para 0,72%), respectivamente.
Segundo a FGV, outros três grupos apresentaram inflação mais forte, no período.
É o caso de Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,50% para 0,56%),
Despesas Diversas (de 0,45% para 0,47%)
e Educação, Leitura e Recreação (de 0,47% para 0,48%).
Nem todas as classes de despesa aceleraram. Houve taxas de inflação mais fracas nos preços de Habitação (de 0,55% para 0,42%) e de Vestuário (de 1,20% para 1,07%).
Entre os produtos analisados, as mais expressivas elevações de preços na segunda quadrissemana de dezembro foram encontradas em mamão da Amazônia - papaya (38,54%); tarifa de eletricidade residencial (1,32%);
e alcatra (6,13%).
Já as mais expressivas quedas de preço foram registradas em batata-inglesa (-11,68%);
leite tipo longa vida (-1,87%);
e alho (-8,22%).
Alessandra Saraiva, da Agência Estado
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