"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

dezembro 16, 2011

Arrecadação no Brasil desacelera : Novembro, R$78,9 bi entraram nos cofres público, a menor taxa de crescimento do ano,

Segundo a Receita Federal, entraram nos cofres públicos R$78,968 bilhões, uma alta de 6,39% frente ao mesmo mês de 2010 - a menor taxa de crescimento do ano e o quarto mês consecutivo em que fica em um dígito.

O Fisco admitiu ontem que manter o ritmo de expansão das receitas em 2012 será um desafio.

- Os indicadores macroeconômicos já não foram tão favoráveis nesse mês (de novembro) - resumiu a secretária-adjunta da Receita Federal Zayda Manatta.

Em relação a outubro, a queda foi de 11,47% nas receitas federais. Isso se deveu principalmente ao pagamento da primeira cota, ou cota única, da apuração trimestral do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) no mês anterior.

No acumulado do ano, a arrecadação atingiu R$873,275 bilhões, um aumento, em termos reais (descontada a inflação), de 11,69% frente ao mesmo período de 2010.

Esse resultado, disse o Fisco, foi influenciado pelo fim das desonerações de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre automóveis e o recolhimento relativo à CSLL, de R$5,8 bilhões, após o encerramento de ações na esfera judicial.

Segundo Zayda, este mês a arrecadação deverá cair em relação a dezembro de 2010 (R$98,811 bilhões). Ela disse que em 2012 o desafio será manter os níveis de receitas.

No mês passado, a arrecadação de IPI sobre automóveis caiu 26,74% frente a novembro de 2010, como consequência da queda de faturamento do setor.

Eliane Oliveira O Globo

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