A divulgação do esquema do Ministério dos Transportes reconduziu um tema às manchetes. Trata-se da corrupção. O assalto aos cofres públicos é como o diabo. Não tira férias. E, à semelhança do demo, está infiltrado em toda a administração pública.
União, estados e municípios abrigam gatunos profissionais.
Com costas quentes, recebem cargos que lhes asseguram crachá de autoridade, carro, motorista e livre trânsito pelos meandros do poder. Eles não deixam por menos. Abusam.
Escolhem as pastas com os maiores orçamentos. Tubarões abocanham Educação, Saúde, Transportes, Previdência. Bagres e bagrinhos se contentam com as demais. Uns e outros fazem a festa.
Promovem licitações dirigidas, superfaturam obras, contratam o mesmo serviço várias vezes, mudam a destinação dos recursos. Etc. Etc. Etc.
O preço da farra?
Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), varia de R$ 45 bilhões a R$ 70 bilhões anuais.
Em português claro: os brasileiros trabalham cinco meses por ano para pagar impostos. A montanha de dinheiro, em vez de ser devolvida à sociedade em forma de educação, saúde, transporte e segurança, encontra outro destino.
Engorda patrimônio e contas bancárias de corruptos.
Os colarinhos encardidos embolsam mais, muito mais que reais, dólares e euros — embolsam o futuro ou a vida de milhões de adultos e crianças.
O Código Penal classifica os crimes segundo o perigo que representam.
No topo do ranking, estão os hediondos.
Entre eles, tortura,
estupro,
latrocínio,
homicídio qualificado,
extorsão mediante sequestro.
Minha proposta:
acrescentar o de corrupção — sem direito a benefícios.
Os ladrões do erário tiram comida da boca de crianças, furtam aposentadorias dos idosos e remédios que salvam vidas, roubam oportunidades de afastar jovens da criminalidade, de formar cidadãos, de promover a ascensão social.
Pra quê?
Primeiras-Damas municipais de Alagoas respondem.
Elas trocavam verba da merenda por uísque, bonecas, compras em supermercados e ração pra cachorro.
Dad Squarisi Correio Braziliense
União, estados e municípios abrigam gatunos profissionais.
Com costas quentes, recebem cargos que lhes asseguram crachá de autoridade, carro, motorista e livre trânsito pelos meandros do poder. Eles não deixam por menos. Abusam.
Escolhem as pastas com os maiores orçamentos. Tubarões abocanham Educação, Saúde, Transportes, Previdência. Bagres e bagrinhos se contentam com as demais. Uns e outros fazem a festa.
Promovem licitações dirigidas, superfaturam obras, contratam o mesmo serviço várias vezes, mudam a destinação dos recursos. Etc. Etc. Etc.
O preço da farra?
Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), varia de R$ 45 bilhões a R$ 70 bilhões anuais.
Em português claro: os brasileiros trabalham cinco meses por ano para pagar impostos. A montanha de dinheiro, em vez de ser devolvida à sociedade em forma de educação, saúde, transporte e segurança, encontra outro destino.
Engorda patrimônio e contas bancárias de corruptos.
Os colarinhos encardidos embolsam mais, muito mais que reais, dólares e euros — embolsam o futuro ou a vida de milhões de adultos e crianças.
O Código Penal classifica os crimes segundo o perigo que representam.
No topo do ranking, estão os hediondos.
Entre eles, tortura,
estupro,
latrocínio,
homicídio qualificado,
extorsão mediante sequestro.
Minha proposta:
acrescentar o de corrupção — sem direito a benefícios.
Os ladrões do erário tiram comida da boca de crianças, furtam aposentadorias dos idosos e remédios que salvam vidas, roubam oportunidades de afastar jovens da criminalidade, de formar cidadãos, de promover a ascensão social.
Pra quê?
Primeiras-Damas municipais de Alagoas respondem.
Elas trocavam verba da merenda por uísque, bonecas, compras em supermercados e ração pra cachorro.
Dad Squarisi Correio Braziliense
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