O gráfico abaixo, feito pela Confederação Nacional do Comércio (CNC),  mostra que o percentual de famílias com contas ou dívidas em atraso  voltou a aumentar, chegando a 23,7% em julho, depois de ter caído para  23,3% em junho.
No mesmo mês do ano passado, a taxa estava abaixo desse patamar (22,8%).
Apesar da piora desse indicador, a percepção em  relação à capacidade de pagamento melhorou: o número de famílias que  declarou não ter condições de pagar seus débitos em atraso recuo de 8,4%  para 8,1%. 
A pesquisa mostra ainda que o percentual de famílias que declararam estar endividadas recuou de 64,1% para 63,5%, mas permanece em patamar superior ao do ano passado (57,7%).
- Observa-se desde o início do ano, uma redução nas concessões de novos empréstimos e, ao mesmo tempo, elevações nas taxas de juros e redução nos prazos. Contudo, observou-se também aumento nas concessões de empréstimos em modalidades com taxas de juros maiores e prazos mais curtos, como cartão de crédito e cheque especial, o que contribui para aumentar o comprometimento da renda familiar com encargos financeiros - diz a CNI.

Valéria Maniero/O Globo


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