"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 14, 2011

NUNCAANTES... HOUVE TANTOS "CLUBE" NO GOVERNO, BOLINHA,LULUZINHA, GATOS,ETC. : Suplente de Gleisi é investigado ...

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O suplente da senadora (agora ministra) Gleisi Hoffmann, Sérgio Souza (PMDB-PR), é investigado na Operação Gafanhoto, deflagrada em 2008 pela Polícia Federal para apurar fraudes na Assembleia Legislativa do Paraná.
Souza foi assessor de gabinete do ex-governador Orlando Pessuti (PMDB).

Antes, por 15 anos, fora assessor de Pessuti quando este era deputado estadual. O novo senador, que toma posse hoje, é acusado de receber o salário da mãe quando ela era assessora da Assembleia.

A operação da PF investiga suspeitas de fraudes no recebimento de salários de funcionários e ex-funcionários da Assembleia. Os salários eram depositados nas contas de servidores fantasmas ou de laranjas, que devolviam parte dos vencimentos aos deputados.

Souza admitiu que recebia em sua conta o salário da mãe, Erotildes Matias de Souza, de 62 anos:
- Ela foi funcionária por uns seis meses, e o salário ficou na minha conta porque minha mãe nunca teve conta bancária. Naquele momento foi essa a solução que achamos.

Segundo Souza, sua mãe era assessora parlamentar em Ivaiporã (PR), onde Pessuti tinha representação política:
- Ela foi uma assessora política que trabalhava fora do gabinete, como é comum em todo o Brasil.

Pessuti também reagiu às denúncias:
- Ele (Souza) não é gafanhoto. Ela (Erotildes) não era assessora fantasma.
Nunca trabalhou diretamente na Assembleia, mas sim vinculada à nossa ação parlamentar.

Marcus Vinicius Gomes O Globo

Os gafanhotos são pragas.

O ex-governador Pessuti, uma espécie de “gafanhoto-chefe”, recebia, até ser descoberto, salário de consultor administrativo na Assembléia, sem jamais ter prestado concurso público.
Chegou lá guindado por um “ato secreto” eufemismo para ato clandestino. Ato idêntico beneficiou sua mulher, Regina Pessuti, que também recebia sem trabalhar. As péssimas credenciais de Pessuti, ao que parece, não atrapalharam em nada sua carreira.

Pelas mãos do PMDB, na semana passada ele pousou no governo federal, mais precisamente no conselho de administração do BNDES. Ao mesmo tempo, no Senado, seu pupilo, Sérgio Souza, já se entrosava comodamente no novo habitar.

Um de seus primeiros encontros foi com o líder de seu partido, o senador Renan Calheiros. “Senador Renan, estou aqui para servir. Conte comigo!”, disse, antes de trocarem um afetuoso abraço. Dado o passivo do senador-gafanhoto – e o histórico do líder do PMDB –, o ecossistema do Congresso está preservado.


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