A Telebrás protagoniza um dos episódios mais nebulosos do governo anterior. Processada por um fornecedor, a VT UM, a estatal fechou, em 2006, um acordo pelo qual pagou 254 milhões de reais a essa empresa privada.
O valor foi arbitrado por peritos da VT UM e não foi questionado pela Telebrás. A VT UM pertence a Uadji Moreira, amigo de trinta anos do então ministro das Comunicações, Hélio Costa, a quem a Telebrás estava subordinada quando o acerto foi celebrado.
Na semana passada, a Procuradoria-Geral da União recorreu à Justiça para reaver o dinheiro. Em processo na 93 Vara da Justiça Federal de Brasília, a Procuradoria alega que o acordo infligiu ao Erário um prejuízo de, no mínimo 20 milhões de reais. A Procuradoria exige que a VT UM, Uadji Moreira e o então presidente da Telebrás, Jorge Mona e Silva, devolvam o dinheiro.
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