"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

agosto 27, 2010

PETROBRAS VÊ AÇÕES CAIREM E PERDE QUEDA DE BRAÇO SOB PETRÓLEO DO PRÉ-SAL...


Enquanto as ações da Petrobras amargam mais uma queda, acelerando o ritmo de desvalorização da companhia, o governo impôs nova derrota à estatal.

O preço do barril do petróleo da camada pré-sal a ser utilizado na capitalização da empresa, prevista para setembro, ficará mesmo acima dos US$ 8, possivelmente superior a US$ 8,50, bem mais do que o teto de US$ 6 defendido pela petrolífera.

Mais caro, o produto vai impor aos acionistas minoritários um custo maior que o desejado.
Ao governo, dará a possibilidade de elevar substancialmente a participação no controle da produtora de petróleo.

Fui informado de que definiram uma banda, não sei qual, mas parece que um pouco acima de US$ 8,5”, disse à Reuters uma fonte com acesso às negociações.

Por exemplo, US$ 8/US$ 9 ou US$ 9/US$ 10. O valor final dependeria do número de unidades (plataformas) que entrariam em produção em 2015. Parece que a ANP (Agência Nacional do Petróleo) quer sete e a Petrobras diz que é impossível”, acrescentou.

A queda de braço entre o governo e a estatal tem ficado cada vez mais evidente com a demora no processo de aumento de capital, anunciado no fim de 2009 e adiada várias vezes.

Ontem, a Petrobras chegou a ceder em relação ao valor do barril e chegou a aceitar o preço de US$ 7, valor considerado insuficiente para o governo.

Desvalorização

Diante de mais um dia de indefinições, os papéis da Petrobras voltaram a cair ontem e superaram até a queda do Ibovespa, principal índice de lucratividade do pregão paulista, que fechou com recuo de 1,44%.

As ações preferenciais (sem direito a voto) da companhia declinaram 1,46%, para R$ 25,70, acumulando retração de 28,40% desde o início do ano.
Já as ações ordinárias (com direito a voto) despencaram 2,15%, para R$ 29,10.

No acumulado do ano, a desvalorização já soma 28,78%.
A estatal necessita de um fôlego financeiro para cumprir o cronograma de investimentos de mais de US$ 220 bilhões até 2014, mas apresenta encolhimento no caixa e aumento do endividamento.

Continua :
Petrobras vê ações caírem e perde queda de braço sobre petróleo do pré-sal...

Um comentário:

Unknown disse...

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