"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 09, 2010

A VULNERABILIDADE DAS CONTAS EXTERNAS.

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Agencia o Globo/Henrique Gomes Batista e Cássia Almeida
O forte aumento dos investimentos, a crise internacional e o longevo crescimento do consumo das famílias - mesmo que em patamar um pouco inferior - acabou por afetar as contas externas do Brasil.

Segundo o IBGE, a necessidade de financiamento da economia nacional no primeiro trimestre foi de R$25 bilhões, R$10,8 bilhões a mais que no mesmo período de 2009. Esta situação amplia a vulnerabilidade externa da economia, segundo economistas.


Segundo o IBGE, enquanto as exportações cresceram 1,7% no primeiro trimestre de 2010 em relação ao último trimestre de 2009, as importações avançaram 13,1%.
Na comparação dos primeiros três meses do ano com igual período do ano passado a situação se repete: as exportações registraram um crescimento de 14,5%, enquanto as importações deram um salto de 39,5%.


De acordo com a Convenção Corretora, o forte aumento das importações, que superou em muito o avanço das exportações, foi responsável por uma redução de 2,9 ponto percentual do PIB.
Ou seja, a contribuição externa foi negativa para a economia brasileira. Essa situação piora ainda mais a necessidade de financiamento da economia.


- De certa forma, as contas externas refletem o círculo virtuoso da economia doméstica, que se contrasta com a debilidade que outros países ainda vivem - disse Carlos Langoni, diretor do Centro de Economia Mundial da Fundação Getulio Vargas (FGV

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