As dúvidas dos investidores sobre a atuação da Petrobras na exploração do pré-sal continuaram derrubando os papéis da empresa na Bolsa de Valores de São Paulo.
Ontem, as ações ordinárias (ON), com direito a voto, despencaram 2,55% e as preferenciais (PN), que não dão o poder de decisão ao acionista, caíram 1,99%. O problema, segundo os analistas, está nos desafios que a estatal terá de enfrentar para concretizar o seu processo de capitalização.
“O pior cenário para o investidor é a incerteza”, destacou Rossano Oltramari, economista-chefe da XP Investimentos.
No ano, as ON já caíram 18,1% e as PN tiveram perdas totais de 19,71%, muito acima do Ibovespa, o índice mais negociado na BM&Fbovespa. Na avaliação de Oltramari, é crescente a especulação sobre os preços reais da cessão onerosa — o que Petrobras pagará à União — e do barril de petróleo.
O maior temor, entretanto, reside na falta de confiança se o plano de investimentos sairá ou não do papel e se a exploração do pré-sal será boa para a empresa ou para o governo.
Outro problema ainda sem solução é o novo modelo de partilha.
“É uma armadilha para a Petrobras. Ela terá que se desdobrar. Agora, por lei, tem que operar em 30% em toda área do pré-sal. Assim, não terá condições de ser seletiva e pode atrasar tudo”, criticou David Zylbersztajn, diretor-presidente da DZ Negócios com Energia.
A votação final ocorreria hoje, na Câmara dos Deputados, mas foi adiada diante da ameaça de um plenário às moscas em dia de estreia do Brasil na Copa do mundo.
O maior temor, entretanto, reside na falta de confiança se o plano de investimentos sairá ou não do papel e se a exploração do pré-sal será boa para a empresa ou para o governo.
Outro problema ainda sem solução é o novo modelo de partilha.
“É uma armadilha para a Petrobras. Ela terá que se desdobrar. Agora, por lei, tem que operar em 30% em toda área do pré-sal. Assim, não terá condições de ser seletiva e pode atrasar tudo”, criticou David Zylbersztajn, diretor-presidente da DZ Negócios com Energia.
A votação final ocorreria hoje, na Câmara dos Deputados, mas foi adiada diante da ameaça de um plenário às moscas em dia de estreia do Brasil na Copa do mundo.
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