Segundo a reportagem, na mesma semana em que Maria José de Ávila, mulher de Carreiro, foi recontratada por Sarney, Carreiro pediu o arquivamento de um processo sobre a contratação sem licitação de uma empresa de serviços elétricos no Senado por R$ 485 mil. O voto de Carreiro foi seguido pelo tribunal.
Para o presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), Mozart Valadares, a recontratação da mulher de Carreiro é uma "incoerência".
Outro lado
O presidente do Senado, José Sarney, afirmou por meio de nota de sua assessoria que a contratação da mulher do ministro do TCU Raimundo Carreiro não é caso de nepotismo.
A assessoria, porém, não respondeu por que a mulher, dois filhos e a sobrinha do ministro foram demitidos após súmula antinepotismo.
Procurada pela Folha, Maria José de Ávila não quis se pronunciar.
Por meio de assessoria, Raimundo Carreiro disse que não tem responsabilidade pela contratação da mulher.
"É o Senado que responde por ela", afirmou.
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