"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

maio 01, 2010

A ÍNDOLE PELA FASIFICAÇÃO.

O presidente do PT diz que cabe aos profissionais criar uma marca própria para Dilma, admite que Lula comandará a campanha e define seu partido como de esquerda
Por Otávio Cabral e Daniel Pereira, na VEJA:

Cristiano Mariz

“Acho errado produzir uma Dilma artificial.
O problema são as inevitáveis comparações com o Lula”

José Eduardo Dutra assumiu a presidência do PT há quase três meses com a missão de coordenar a campanha presidencial de Dilma Rousseff. Missão difícil, como ele mesmo define.

Dilma jamais disputou uma eleição, e essa inexperiência tem provocado entre os próprios petistas muitas indagações neste início de campanha.

Para contornar os problemas, Dutra conta como poderoso trunfo a popularidade recorde do presidente Lula e sua influência dominadora sobre o partido.

Mas esse trunfo também é motivo de preocupação diante da constatação de que Lula talvez seja praticamente o único patrimônio ponderável do partido e de sua candidata.

Questionado sobre qual marca Dilma deve buscar para não ser apenas um subproduto de Lula, Dutra pensa, coça a cabeça, olha para o chão e responde: “É difícil!”.
Reinaldo Azevedo
A cara vai ser de Dilma

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