VERENA FORNETTIda Redação/Folha
Segundo pesquisa da Pro-Teste (associação de defesa do consumidor), dos 35 pacotes de serviços bancários monitorados no último ano, 13 ou 37% tiveram aumento de preço acima da inflação. Já no pacote padronizado pelo Banco Central, que todas as instituições devem ofertar, incluindo os mesmos itens, houve queda ou estabilidade nos valores em todos os bancos pesquisados.
Para a entidade, a pesquisa, realizada nos nove maiores bancos do país, mostra que o consumidor foi penalizado. Já a Febraban, que representa os bancos, contesta essa avaliação.
Hessia Costilla, economista da ProTeste, afirma que os bancos só abaixaram os preços no pacote padrão, que é o menos procurado pelos clientes. "Já fizemos testes, mandando pesquisadores para os bancos como se fossem clientes. Eles não informam que existe a opção padronizada."
Por outro lado, a ProTeste diz que os dados também mostram que a regulamentação feita pelo governo há dois anos foi positiva para o setor, que ficou mais transparente com a criação do pacote padrão. A determinação facilitou o acompanhamento dos serviços.
Para a Febraban, os bancos não têm interesse em omitir os direitos dos consumidores.
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