"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

abril 22, 2010

O GOVERNO PT/DILMA E A RELAÇÃO COM MST.


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Leandro Kleber e Milton Júnior

Do ContasAbertas
Em entrevista ao
Contas Abertas (CA), o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Marinus Marsico afirmou que o TCU vai iniciar, na primeira quinzena de abril, uma auditoria abrangente relativa a todos os repasses da União efetuados a entidades ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).

Segundo ele, essa auditoria foi qualificada, dentro dos procedimentos internos do tribunal, como tema de maior significância, prioritária.


O Contas Abertas/UOL e o jornal Folha de S.Paulo publicaram matérias sobre os repasses federais feitos para entidades privadas cujos responsáveis por assinar convênios com a União aparecem citados, inclusive em fontes oficiais, como membros, líderes, coordenadores ou dirigentes do movimento nos últimos seis anos. O levantamento inédito apontou ao todo 43 entidades privadas nessas condições.

O montante envolvido nos repasses da União para essas entidades
chega a R$ 151,8 milhões, distribuídos em quase mil convênios celebrados, desde 2002, entre o governo federal e entidades de desenvolvimento agrário (veja tabela).
De acordo com a legislação brasileira (8.629/93), “a entidade, organização, pessoa jurídica, movimento ou sociedade de fato que, de qualquer forma, direta ou indiretamente, auxiliar, colaborar, incentivar, incitar, induzir ou participar de invasão de imóveis rurais ou de bens públicos, ou em conflito agrário ou fundiário de caráter coletivo, não receberá, a qualquer título, recursos públicos”.

Caso isso seja identificado e a transferência ou repasse dos recursos públicos já tiverem sido autorizados, a administração pública terá o direito de retenção e rescisão do contrato, convênio ou instrumento similar.

O procurador afirmou que, se comprovado o recebimento de qualquer recurso público, por via transversa, ao MST ou ao Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST), medidas restritivas serão tomadas.

“É bom ressaltar que esses movimentos adotam práticas ilegais".

Não resta a mínima sombra de dúvida que pediremos o bloqueio dos repasses e responsabilizaremos pessoas e entidades que deram causa a prejuízos para os cofres públicos”, disse.

Convém ressaltar que todas as informações colhidas pelo CA foram entregues ao procurador do TCU hoje.
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