"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

abril 22, 2010

DÍVIDA PÚBLICA - R$1,4 TRILHÃO EM MARÇO.

Dívida pública interna atinge R$ 1,4 trilhão em março
Indicador avança 0,19% em março, segundo Tesouro Nacional

O estoque da dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) totalizou R$ 1,4 trilhão no mês de março, um avanço de 0,19% em relação aos dados apresentados em fevereiro, quando o montante chegou a R$ 1,397 trilhão.

Os números foram divulgados pelo Tesouro Nacional. Os dados foram influenciados pelo aumento da apropriação de juros, que chegou a R$ 14,69 bilhões ao longo do período, enquanto os resgates líquidos chegaram a R$ 11,97 bilhões.

Quanto as operações de swap cambial, a parcela da dívida ligada à taxa básica de juros atingiu R$ 500,46 bilhões, equivalente a 35,74% do total do endividamento - e abaixo dos 37,66% registrados em fevereiro.

Já os papéis prefixados avançaram de 30,27% para 31,53% do total, ficando em R$ 441,59 bilhões. A parcela relacionada aos índices de preços saiu de 30,15% em fevereiro para 30,82%, fechando o mês de março em R$ 431,66 bilhões.

O governo fechou o mês devedor em dólares, no total de R$ 10,08 bilhões.

A posição passiva dessa fatia representava 0,72% do estoque da dívida mobiliária federal interna no mês, abaixo dos 0,74% contabilizados em fevereiro.

Já a Dívida Pública Federal (DPF, que soma o endividamento público interno e externo) aumentou 0,01% no mês, somando R$ 1,495 trilhão. Em fevereiro, o estoque do endividamento era de R$ 1,494 trilhão.

Ao mesmo tempo, a dívida externa caiu 2,64% ante o mês anterior, passando de R$ 97,31 bilhões para R$ 94,74 bilhões. Os resgates de títulos chegaram a R$ 2,379 bilhões, sendo R$ 1,483 bilhão de principal e R$ 895,59 milhões de juros, ágio e encargos.

Tatiane Correia/Guia Financeiro

Dinheiro Vivo

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