As obras dos estádios no Brasil e a preparação em geral do País para a Copa de 2014 estão atrasadas em dois anos. Essa é a avaliação feita pela cúpula da Fifa. Publicamente, a ordem é manter o tom diplomático.
Mas, longe das câmeras, as críticas são duras. A entidade vai pressionar as autoridades de forma mais contundente depois do Mundial da África do Sul, mas as cobranças já começaram.
Os dirigentes não entendem como o Brasil concorreu sozinho para organizar o evento, recebeu a concessão em 2007 e, até agora, as obras ainda estão em sua fase inicial ou nem isso.
A publicação do edital de licitação das obras do Maracanã foi adiada e São Paulo não sabe onde mandará os jogos. No restante do País, obras estão praticamente paradas.
Ao Estado, o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, confirmou ontem que "nenhum estádio está hoje pronto no Brasil para o Mundial". Criticou algumas vezes o Morumbi e, agora, se mostra insatisfeito com o projeto de reforma do Maracanã, que terá de ser revisto.
"Estamos de fato agora focados no Maracanã para ver como faremos."
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