"Desconheço a necessidade de valor a mais que os R$ 80 bilhões que daremos este ano", disse o secretário. Ele, no entanto, admitiu que o Tesouro pode emprestar mais recursos para o BNDES caso haja necessidade a médio e a longo prazo.
Para Augustin, os aportes ao BNDES não põem em risco as contas públicas porque acarretam a melhoria no perfil dos gastos públicos provocada pela ampliação dos investimentos.
"Nesse caso, será uma excelente notícia, porque significará que o investimento no Brasil estará crescendo fortemente, dando sustentabilidade ao crescimento econômico", declarou.
Apesar da ampliação dos investimentos, o secretário do Tesouro reiterou que o governo cumprirá a meta de superávit primário de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) sem a necessidade de recorrer ao mecanismo que permite o abatimento de até 0,97% do PIB de despesas com o PAC.
"Usar ou não o abatimento é uma possibilidade bem presente, mas hoje não há nenhum indicador de que não seja possível cumprir a meta", afirmou.
Augustin confirmou ainda que o Tesouro Nacional discute, com diversos governadores, a ampliação da capacidade de endividamento de vários estados. Ele, no entanto, negou-se a informar quais estados estão em negociação com o governo federal.
"Por enquanto, só assinamos acordo com o Ceará e foram iniciadas conversações com outros estados", declarou. As informações são da Agência Brasil.
(Redação - Agência IN)
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