"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

março 30, 2010

TESOURO NACIONAL E BNDES.

Site  oficial BNDES/FINAME(www.bndes.gov.br/atuar/finame.htm)
O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, descartou, no curto prazo, a necessidade de o órgão emprestar mais recursos para aumentar o capital do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além do aporte de R$ 80 bilhões anunciado no final do ano passado. Segundo ele, as ajudas concedidas pelo governo são suficientes para cobrir a oferta de financiamento do banco.

"Desconheço a necessidade de valor a mais que os R$ 80 bilhões que daremos este ano", disse o secretário. Ele, no entanto, admitiu que o Tesouro pode emprestar mais recursos para o BNDES caso haja necessidade a médio e a longo prazo.

Para Augustin, os aportes ao BNDES não põem em risco as contas públicas porque acarretam a melhoria no perfil dos gastos públicos provocada pela ampliação dos investimentos.

"Nesse caso, será uma excelente notícia, porque significará que o investimento no Brasil estará crescendo fortemente, dando sustentabilidade ao crescimento econômico", declarou.

Apesar da ampliação dos investimentos, o secretário do Tesouro reiterou que o governo cumprirá a meta de superávit primário de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) sem a necessidade de recorrer ao mecanismo que permite o abatimento de até 0,97% do PIB de despesas com o PAC.

"Usar ou não o abatimento é uma possibilidade bem presente, mas hoje não há nenhum indicador de que não seja possível cumprir a meta", afirmou.

Augustin confirmou ainda que o Tesouro Nacional discute, com diversos governadores, a ampliação da capacidade de endividamento de vários estados. Ele, no entanto, negou-se a informar quais estados estão em negociação com o governo federal.

"Por enquanto, só assinamos acordo com o Ceará e foram iniciadas conversações com outros estados", declarou. As informações são da Agência Brasil.

(Redação - Agência IN)

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