"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

março 29, 2010

PREVISÃO/INFLAÇÃO - ALTA 10ª SEMANA SEGUIDA.

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O mercado financeiro subiu pela 10ª semana seguida a estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2010. De acordo com a pesquisa semanal Focus divulgada nesta segunda-feira, 29, pelo Banco Central (BC), a expectativa para o índice no ano subiu de 5,10% para 5,16%. Trata-se da primeira pesquisa Focus realizada após a divulgação da ata de março do Comitê de Política Monetária (Copom).

Com isso, a inflação prevista se distanciou ainda mais do centro da meta do governo para este ano, que é de 4,50%. Na mesma pesquisa, a estimativa para o IPCA em 2011 permaneceu em 4,70%.

Já a estimativa para a inflação de março subiu de 0,44% para 0,48%. Para abril, a projeção passou de 0,39% para 0,40%. O dado do IPCA de março deve ser divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 8 de abril.

A estimativa para a taxa básica de juros (Selic) para o fim de 2010 manteve-se em 11,25% ao ano. Já a estimativa para a taxa no fim de 2011 caiu de 11,10% para 11% ao ano.

O mercado também manteve a estimativa de que o início do processo de alta dos juros ocorra em abril, com aumento de 0,50 ponto porcentual na Selic, para 9,25% ao ano. Atualmente, a Selic está em 8,75% ao ano.

O IPC da Fipe em 2010 seguiu tendência contrária e foi reduzida de 5,49% para 5,41%, ante 5,17% de um mês antes.
Para 2011, a estimativa seguiu em 4,50% pela décima vez seguida.

PIB

A previsão para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano passou de um avanço de 5,50% para um crescimento de 5,51%.Para 2011, a previsão para o PIB foi mantida em um crescimento de 4,50%.

Para a produção industrial em 2010 subiu de 8,79% para 8,95%. Para 2011, a projeção para o desempenho da indústria permaneceu em alta de 5,00%.

Câmbio e contas externas

O nível da moeda norte-americana no fim de 2010 ficou em R$ 1,80.

Para o fim de 2011, a expectativa para a moeda americana caiu de R$ 1,87 para R$ 1,85. A previsão de câmbio médio no decorrer de 2010 permaneceu em R$ 1,82.

A previsão para o déficit em conta corrente neste ano continuou em US$ 50 bilhões. Para 2011, a previsão de déficit em conta corrente do balanço de pagamentos seguiu em US$ 60 bilhões.

Já a previsão de superávit comercial em 2010 mantém-se em US$ 10 bilhões. Para 2011, a estimativa para o saldo da balança comercial subiu de US$ 2,50 bilhões para US$ 3,55 bilhões.

Analistas alteraram ainda a estimativa de ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2010, de US$ 38 bilhões para US$ 38,3 bilhões. Para 2011, a estimativa para o IED permaneceu em US$ 40 bilhões.

IGP-DI para 2010 sobe de 6,74% para 6,82%

A mediana das estimativas para o Índice Geral de Preços - disponibilidade interna (IGP-DI) no fim de 2010 foi elevada de 6,74% para 6,82%. Quatro pesquisas antes, o número estava em 5,70%. Para o IGP-M, a projeção avançou de 6,50% para 6,54%, ante 5,86% de um mês atrás.

Para 2011, a estimativa de que o IGP-DI subiu de 4,50% para 4,55%, após 81 semanas seguidas de previsões estáveis. Para o IGP-M no ano que vem, a projeção permaneceu em 4,52%, contra 4,50% de um mês atrás.

No mesmo levantamento, analistas elevaram a expectativa de aumento do conjunto dos preços administrados - as tarifas públicas - em 2010 de 3,67% para 3,70%, ante 3,60% de quatro pesquisas antes. Para 2011, a previsão manteve-se em 4,50% pela sexta semana seguida.
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Confira os principais índices mês a mês

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