"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

março 03, 2010

$ONDA$ PRÉ-$AL -LICITAÇÃO BILIONÁRIA

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Sabrina Lorenzi, iG Rio de Janeiro
A entrega das propostas para a licitação das 28 sondas de perfuração encomendadas pela Petrobras foi adiada para maio, informou ao iG o diretor de Serviços da estatal, Renato Duque.

A data inicial da Petrobras para receber os envelopes das empresas convidadas a participar da concorrência era 4 de março.
Os investidores terão mais 60 dias para enviar os preços estimados para as sondas.

“Estamos atendendo a uma solicitação dos participantes, que precisavam de mais tempo para entregar as propostas. É razoável que tenham dificuldade, pois é uma licitação pioneira”, afirmou Duque.

É a primeira vez que a estatal encomenda sondas de perfuração com foco em águas ultraprofundas para serem construídas no País.

O mercado estima que cada unidade custe à Petrobras US$ 1 bilhão, mas o valor não foi confirmado pelo executivo.

As sondas vão atender prioritariamente às atividades de exploração do pré-sal, na Bacia de Santos.

A licitação começou em 16 de outubro, com o envio de cartas-convite a dezenas de empresas. A Petrobras não revela quantas, nem o nome das concorrentes.

O iG apurou que todos os estaleiros em atividade, que costumam participar das licitações da estatal, foram convidados, bem como empresas de outros ramos que decidiram entrar no negócio de construção de navios e plataformas.

Das 28 sondas que a Petrobras está encomendando, nove serão construídas para a venda e outras 19 para afretamento (aluguel).

A estatal, portanto, não será dona da maioria delas. A vantagem para o construtor desta modalidade de afretamento é a garantia dos contratos de aluguel das sondas.

A construção de sete navios-sonda que serão comprados pela Petrobras deverá ser realizada por um único grupo ou consórcio, de acordo com as regras do edital da licitação.

A primeira sonda deverá ser entregue 48 meses depois da assinatura de contrato com a Petrobras. Outras duas unidades podem ser erguidas por empresas diferentes, segundo explicou Duque.

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