"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

março 14, 2010

MEIRELLES, REUNIÃO/COPOM, ÚLTIMA?

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Fabio Graner e Fernando Nakagawa
Presidente do Banco Central que mais tempo ficou no cargo sete anos , Henrique Meirelles poderá participar nesta semana de sua última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e dar início a um novo ciclo de alta na taxa básica de juros (Selic).

Não bastasse o ingrediente político inédito - a possibilidade de saída do seu presidente para uma disputa eleitoral, o encontro do Copom ocorre em meio à pressão do Ministério da Fazenda para manter a Selic em 8,75%.

Na Fazenda, as apostas são de que o BC vai aguardar para obter mais elementos sobre o aquecimento da economia.

"O BC não baixou os juros em dezembro de 2008 (auge da crise) para ter uma ideia mais clara do quadro. Agora pode esperar mais um pouco", disse uma fonte.

Nas últimas semanas, diante da alta recente da inflação e dos indicadores que mostram atividade econômica forte, o mercado financeiro tem consolidado as apostas de que a alta da Selic está próxima.


A equipe da Fazenda enxergou no Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre um fator a mais para justificar a manutenção dos juros.


Segundo uma fonte, a alta de 4,3% do PIB nos três meses finais de 2009 sobre igual período de 2008 (o pior momento da crise) mostra expansão "moderada" da atividade.

Continua : Reunião do Copom

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