"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

março 14, 2010

BRASIL REFÉM DAS NEGOCIATAS.

Documentos que constam de inquéritos da Polícia Federal indicam que empreiteiras repartem, à margem das licitações, a execução e o pagamento de obras públicas, informam Renata Lo Prete e Leonardo Souza, em reportagem publicada na Folha (disponível para assinantes do jornal e do UOL).

Segundo os documentos, as construtoras acertam quem vai executar uma obra. Depois, participam separadamente da licitação.

Escolhida a vencedora, a partilha é feita por fora, num "consórcio paralelo".
Esse esquema, relata a PF, operou nas licitações dos metrôs de Salvador e do Rio, entre outras.
Ao todo, 12 construtoras são investigadas por suposta formação de cartel; juntas, têm receita anual de R$ 20 bilhões.


Esse valor equivale ao que o país estima gastar na realização da Copa-2014. Governos envolvidos negam fraude.

Cinco empresas não quiseram falar, entre elas Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Quatro empresas, entre as quais a OAS, não ligaram de volta.


A construtora Queiroz Galvão disse que não se manifestaria por não ter conhecimento das acusações, e a Odebrecht negou irregularidades.
Leia a reportagem completa na Folha deste domingo, que já está nas bancas.



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