Nos totalitarismos ou nas ditaduras, naturalmente oposições inexistem, pois são características dos regimes democráticos.
Segundo C. J. Friedrich e Z. Brzezinski (Totalitarian Dictatorship and Autocracy) o totalitarismo pode ser definido por seis critérios: “ideologia imposta, partido único, terror exercido por política secreta, monopólio das comunicações, monopólio das armas, centralização da economia”.
O totalitarismo se encarrega totalmente do indivíduo e abole as fronteiras entre o político e o social.
Ditadura é considerada geralmente como sinônimo de totalitarismo, pois significa o poder absoluto de um homem ou de um grupo que concentra em si todos os poderes.
Entretanto, em que pese a semelhança entre os dois sistemas, ditaduras têm caráter mais político, permitindo um determinado grau de liberdade social, como a religiosa, a artística, etc., desde que essa liberdade não afronte o poder do ditador.
Para explicar melhor, Hitler reinava sobre toda a sociedade, Getúlio Vargas sobre o Estado.
A tentação totalitária ou ditatorial sempre existe no exercício da autoridade e isso aparece na análise clássica dos autores liberais como Locke e Montesquieu, sendo que este escreveu no O Espírito das Leis:
“Qualquer homem que dispõe de poder é levado a abusar desse poder; irá até onde encontrar limites”.
Justamente nos regimes democráticos é que se encontram esses limites, na medida em que a democracia pressupõe, além da igualdade de oportunidades, a rotatividade de poder através de eleições livres; o multipartidarismo; as liberdades políticas e sociais; a oposição dos grupos de interesse e de pressão; a oposição partidária ao governo que pode compor-se de coalizões; o componente normativo que chamamos de Constituição, lembrando que só através das leis é possível coibir excessos dos governantes e dos cidadãos.
Hoje vemos curiosos sistemas que simulam democracias pelo fato de neles haver eleições.
É o caso da Venezuela, onde uma constituição feita por Hugo Chávez à sua imagem e semelhança o torna ditador de fato, apesar de ter sido eleito.
Chávez pode-se dizer, instalou no seu país uma democradura.
Quanto a Mahmoud Amadinejad, tornou-se presidente do Irã através de eleições fraudadas e preside uma teocradura, na qual opositores são presos, torturados e mortos.
Este perigoso déspota tem contra si quase o mundo inteiro, menos alguns países, entre eles o Brasil que dá todo apoio ao plano do persa de obter a bomba atômica.
Só falta Marco Aurélio Garcia e Celso Amorim dizerem que Ahmadinejad almeja destruir o planeta com fins pacíficos.
De todo modo, regimes antidemocráticos acabam acumulando erros e falhas de gestão por não aceitarem ser esclarecidos pela crítica livre e criativa.
No Brasil se pode notar uma nítida tendência ditatorial ou autoritária do governo, bem expressa recentemente no Programa de Direitos Humanos elaborado por ministros de Lula da Silva, e que foi transformada em decreto devidamente assinado pelo presidente.
Entre outras coisas, esse esboço de Constituição de Dilma Rousseff, a candidata do Lula da Silva, atenta contra a liberdade de expressão e a propriedade privada.
A tendência ditatorial do governo petista vai se estendendo com facilidade sem oposições partidárias e institucionais.
A tendência ditatorial do governo petista vai se estendendo com facilidade sem oposições partidárias e institucionais.
O mínimo esboço de oposição, como foi o caso do artigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, publicado no O Estado de São Paulo (07/02/2010) causou comoção nas hostes do PT.
No entanto, diferente dos petistas, FHC critica com luvas de pelica, punhos de renda e maneiras diplomáticas, que diferem dos palavrões e ataques virulentos desferidos por Lula da Silva e seus companheiros.
O PT sabe fazer oposição stalinista, rancorosa, violenta e não admite ser contestado, enquanto os tucanos, mornos, apáticos, condescendentes foram apoio muito mais fiel a Lula da Silva do que o de seus próprios correligionários.
Entretanto, as estatísticas do IBGE já demonstram que a melhora dos índices sociais e econômicos brasileiros é fruto de um processo de anos, iniciado ainda no governo Itamar Franco com o advento do equilíbrio fiscal e inflacionário. Tudo mudou depois dos ajustes do Plano Real.
Quanto ao esboço do Programa “Bolsa Família” deu-se em Campinas em gestão do PSDB e seu desenvolvimento foi capitaneado, tempos depois, pela primeira dama Ruth Cardoso.
O PT se apropriou dessa bandeira, inflando de forma brutal o “Bolsa Família”.
O mesmo aconteceu em relação ao “Orçamento Participativo”, iniciado em Belo Horizonte pelo governo Pimenta da Veiga, na década de 80, o qual o PT também apresenta como realização sua.
Fizeram o mesmo com o equilíbrio fiscal e com o controle monetário, chegando a cooptar o deputado do PSDB, Henrique Meire lles, que figura como o maior sustentáculo da política do governo Lula da Silva, no Banco Central.
Entretanto, durante todo o governo de FHC o PT foi oposição implacável contra todas as políticas que depois imitou e chamou de herança maldita.
Mas o PSDB calado e tímido sustentou Lula da Silva não deixando que sofresse o impeachment quando do escândalo do “mensalão”.
Tucanos, com honrosas exceções, foram omissos como oposição.
E não contamos com nenhuma liderança, nenhum partido, nenhuma instituição, nenhum dos Poderes para se opor às deturpações, à corrupção, ao culto da personalidade de caráter autoritário do governo Lula da Silva.
Estamos necessitando urgentemente de oposição, sem ela periga nossa frágil democracia.
Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.mlucia@sercomtel.com.br
Esse cachaceiro, sob o domínio da marvada confunde a popularidade(discutível), com permissividade ao "merdismo" nas falas , atitudes e ações, típicas de um bebum, se sobrepondo à sua condição de presidente e expondo a importante posição à vulgaridade dos boteguins que no passado frequentava.
Esta insistência despudorada de desrespeitar as normas do jogo eleitoral, com um claro abuso do dinheiro público, bancando esses palanques de pornografias verbais, atitudes de baixíssimo nível, tudo bem, que tais ações sejam do sangue e alma do cachaceiro, mas, isso não lhe dá o direito de nos colocar no mesmo nível que ele.
A esse canto de sereia, não se pode dar ouvidos porquê esse filho...do Brasil tem somente como objetivo imoral: golpear, roubar, usurpar, sabotar, a alternância do poder.
A única maneira de nos livrarmos dessa corja de uma vez por todas é não perdemos o firme propósito de não elejer a cérebro sem filtro, a criatura das trevas, banhada nos tanques de garapa, ou teremos sérios danos ao Estado de direito, pois ele não se preocupa com o país, o seu projeto é pessoal.
Nada de bichinha palanqueira, Ptralhas, de terroristas, golpistas e muito menos de vagabundos, já chega ter aturado o cacacheiro nos seus dois mandatos.
Esta insistência despudorada de desrespeitar as normas do jogo eleitoral, com um claro abuso do dinheiro público, bancando esses palanques de pornografias verbais, atitudes de baixíssimo nível, tudo bem, que tais ações sejam do sangue e alma do cachaceiro, mas, isso não lhe dá o direito de nos colocar no mesmo nível que ele.
A esse canto de sereia, não se pode dar ouvidos porquê esse filho...do Brasil tem somente como objetivo imoral: golpear, roubar, usurpar, sabotar, a alternância do poder.
A única maneira de nos livrarmos dessa corja de uma vez por todas é não perdemos o firme propósito de não elejer a cérebro sem filtro, a criatura das trevas, banhada nos tanques de garapa, ou teremos sérios danos ao Estado de direito, pois ele não se preocupa com o país, o seu projeto é pessoal.
Nada de bichinha palanqueira, Ptralhas, de terroristas, golpistas e muito menos de vagabundos, já chega ter aturado o cacacheiro nos seus dois mandatos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário