"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 26, 2010

"FUNÇÃO DA PROBLEMÁTICA DELE"

 A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, evitou nesta segunda-feira criticar as recentes medidas nacionalizantes do governo venezuelano. 

Por outro lado, tentou dissociar o governo Luiz Inácio Lula da Silva da administração do presidente Hugo Chávez. 
Ela disse também que a volta da direita ao poder no Chile provoca uma reflexão em relação à disputa presidencial que ocorrerá neste ano no Brasil.

Segundo a ministra, cada presidente governa de acordo com a realidade de seu país. 
"Não há similaridade entre o governo Lula e o presidente Chávez. (ainda)
Ele (Chávez) é o presidente da Venezuela", afirmou em entrevista à Rádio Tupi, do Rio de Janeiro. 
"A Venezuela é um país simples, que tem o petróleo como 40% da economia", disse.

Pré-candidata à Presidência da República pelo PT, Dilma afirmou que nem mesmo os desafios dos dois países são iguais. "Eles (venezuelanos) têm suas características e propostas que não coincidem com os nossos em vários aspectos. Os problemas da Venezuela não têm similaridade com os nossos", disse.

A ministra também não quis polemizar sobre a intervenção na mídia local pelo governo venezuelano. 
No domingo, cumprindo determinação do governo, empresas de tevê a cabo suspendessem a transmissão do sinal da RCTV, uma rede crítica de Chávez. 

"Não cabe a mim criticar ou não. Se ele faz isso, é em função da problemática dele... o governo do presidente Lula jamais pensou em controlar a mídia", afirmou, embora tenha admitido que dentro do governo haja correntes que defendam um maior controle dos meios de comunicação. 

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