Fotomontagem “thepassiranews”
DENISE MADUEÑO - Agencia Estado
BRASÍLIA -
O presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), reagiu com indignação à citação de seu nome no arquivo secreto da Construtora Camargo Corrêa, que sugere uma contabilidade paralela da empreiteira, investigada na operação Castelo de Areia, da Polícia Federal.
Lidar com cafajeste é uma coisa brutal.
Estou indignado.
É uma infâmia sem tamanho, disse Temer.
Ele informou que soube que não se trata de um papel oficial, que fala de um período em que ele era presidente da Câmara, e observou que seu nome está grafado de forma errada:
Ele informou que soube que não se trata de um papel oficial, que fala de um período em que ele era presidente da Câmara, e observou que seu nome está grafado de forma errada:
"Themer".
"Quero dizer enfaticamente, em letras garrafais, que se trata de uma infâmia. Coisa vil, de gente vil, que se utiliza disso para chamuscar o nome dos outros", declarou o presidente da Câmara.
Temer disse que amanhã apresentará uma petição para obter os documentos nos quais seu nome é citado e que, quando receber os documentos, responsabilizará os que os produziram.
Ele é citado 21 vezes no arquivo, entre 9 de outubro de 1996 e 28 de dezembro de 1998, ao lado de quantias que somam US$ 345 mil.
As planilhas constam dos autos da Castelo de Areia, operação integrada da polícia Federal (PF) e da Procuradoria da República.
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