Deputados no exercício do mandato, praticam como os estelionatários, o golpe baixo e sujo, das notas frias(falsas) para roubar dinheiro público "camuflado" como recebimento de verbas indenizatórias.
O país é que precisa ser indenizado dos roubos do erário.
( Para nós os mortais, isto não é crime?)
Lula Marques/Folha
Sede fictícia de empresa que recebeu R$ 115 mil da Câmara
Entre as empresas que mais emitiram notas, para dez deputados e ex-deputados, está a SC Comunicações e Eventos, cujas notas somam R$ 115 mil.
De acordo com o documento, a empresa funcionaria em uma casa simples em Luziânia (GO).
De acordo com o documento, a empresa funcionaria em uma casa simples em Luziânia (GO).
O dono do imóvel que corresponde ao endereço oficial garante que nele nunca funcionou uma empresa.
O proprietário da SC é o assessor do deputado João Durval (PDT-BA), Umberto de Campos Goularte, que explica o endereço inexistente como consequência de um erro de seu contador.
Segundo o próprio Goularte, as notas foram dadas por serviços prestados de assessoria de imprensa atividade para a qual os parlamentares recebem verba específica de R$ 60 mil por mês.
Reportagem da Folha de S.Paulo
Documentos mantidos em sigilo pela Câmara revelam que empresas com endereços inexistentes são beneficiárias de verba indenizatória de R$ 15 mil.
O proprietário da SC é o assessor do deputado João Durval (PDT-BA), Umberto de Campos Goularte, que explica o endereço inexistente como consequência de um erro de seu contador.
Segundo o próprio Goularte, as notas foram dadas por serviços prestados de assessoria de imprensa atividade para a qual os parlamentares recebem verba específica de R$ 60 mil por mês.
Reportagem da Folha de S.Paulo
Documentos mantidos em sigilo pela Câmara revelam que empresas com endereços inexistentes são beneficiárias de verba indenizatória de R$ 15 mil.
A verba indenizatória é um adicional mensal pago aos parlamentares para despesas relacionadas a sua atividade.
A Folha teve acesso por via judicial a 70 mil notas fiscais referentes aos quatro últimos meses de 2008, que justificaram reembolsos de supostos gastos de deputados federais.
Tais notas apresentam endereços fictícios e empresas desconhecidas ou clandestinas.
Os parlamentares que usaram essas notas confirmam que os serviços foram prestados.
Um deles é o deputado Marcio Junqueira (DEM-RR), que foi reembolsado mensalmente em cerca de R$ 15 mil pelo aluguel de carros da PVC Multimarcas.
A empresa foi aberta há pouco mais de um ano e emitiu ao parlamentar notas de numeração inferior a dez, o que indica que Junqueira seja, talvez, seu único cliente.
O proprietário da empresa é Victor Korst, advogado do deputado.
A partir de abril de 2009 a Câmara começou a divulgar na internet os dados da verba indenizatória usada pelos parlamentares.
Desde então Junqueira parou de solicitar os reembolsos.