"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

novembro 23, 2009

CONGRESSO NACIONAL ANTRO DE DESONRADOS

Deputados no exercício do mandato, praticam como os estelionatários, o golpe baixo e sujo, das notas frias(falsas) para roubar dinheiro público "camuflado" como recebimento de verbas indenizatórias.

 

O país é que precisa ser indenizado dos roubos do erário. 

 

( Para nós os mortais, isto não é crime?)

Lula Marques/Folha



Sede fictícia de empresa que recebeu R$ 115 mil da Câmara 

Entre as empresas que mais emitiram notas, para dez deputados e ex-deputados, está a SC Comunicações e Eventos, cujas notas somam R$ 115 mil.

De acordo com o documento, a empresa funcionaria em uma casa simples em Luziânia (GO). 


O dono do imóvel que corresponde ao endereço oficial garante que nele nunca funcionou uma empresa.

O proprietário da SC é o assessor do deputado João Durval (PDT-BA), Umberto de Campos Goularte, que explica o endereço inexistente como consequência de um erro de seu contador.

Segundo o próprio Goularte, as notas foram dadas por serviços prestados de assessoria de imprensa atividade para a qual os parlamentares recebem verba específica de R$ 60 mil por mês.

Reportagem da Folha de S.Paulo

Documentos mantidos em sigilo pela Câmara revelam que empresas com endereços inexistentes são beneficiárias de verba indenizatória de R$ 15 mil. 


A verba indenizatória é um adicional mensal pago aos parlamentares para despesas relacionadas a sua atividade.

A Folha teve acesso por via judicial a 70 mil notas fiscais referentes aos quatro últimos meses de 2008, que justificaram reembolsos de supostos gastos de deputados federais.

Tais notas apresentam endereços fictícios e empresas desconhecidas ou clandestinas.



Os parlamentares que usaram essas notas confirmam que os serviços foram prestados.


Um deles é o deputado Marcio Junqueira (DEM-RR), que foi reembolsado mensalmente em cerca de R$ 15 mil pelo aluguel de carros da PVC Multimarcas.

A empresa foi aberta há pouco mais de um ano e emitiu ao parlamentar notas de numeração inferior a dez, o que indica que Junqueira seja, talvez, seu único cliente.

O proprietário da empresa é Victor Korst, advogado do deputado.

A partir de abril de 2009 a Câmara começou a divulgar na internet os dados da verba indenizatória usada pelos parlamentares.

Desde então Junqueira parou de solicitar os reembolsos.