"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 12, 2015

'Judiciário não pode ser guardião de segredos sombrios'

Ao liberar o conteúdo da maior parte dos acordos de delação premiada feitos por Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, o juiz Sergio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, disse que não se trata de “vazamento” de informações, mas sim do cumprimento do princípio da publicidade a processos que não estão sob segredo de justiça. “Seguindo os mandamentos constitucionais, o trato da coisa pública, aqui incluído o processo de supostos crimes contra a administração pública, deve ser feito com transparência e publicidade. Não se presta o Judiciário para ser o guardião de segredos sombrios”, afirmou. Por enquanto, permanecem sob sigilo apenas os nomes dos políticos citados como beneficiários de propina do petrolão.​ 

Veja.com
(Laryssa Borges, de Brasília)

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