"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

novembro 14, 2014

Executivos apontaram propina de Duque em 6 obras da Petrobrás


Os executivos da Toyo Setal, Julio Gerin Camargo e Augusto Mendonça de Ribeiro Neto, afirmaram em suas delações premiadas nos autos da Operação Lava Jato que o ex-diretor de Serviços e Engenharia Renato Duque – nome ligado ao PT na Petrobrás – recebeu propina referente às obras das refinarias Repav (São José dos Campos), Repar (Paraná) e Replan (Paulínia, SP), no complexo petroquímico Comperj (RJ) e nos gasodutos Cabiúnas e Gasoduto Urucu Manaus.

“Os depoimentos transcritos são bastante detalhados, revelando pagamentos de propinas em diversas obras da Petrobrás, como na Repav, Cabiúnas, Comperj, Repar, Gasoduto Urucu Manaus, Refinaria Paulínea, a Renato Duque”, informa o pedido de prisão.

Os dois executivos apontaram ainda o nome de um gerente da Petrobrás “Pedro Barusco”. As afirmações feitas nas delações tem “detalhes quanto ao modus operandi e as contas no exterior creditadas”, informam os procuradores.

Eles narraram “todo o esquema de cartelização, lavagem e pagamento de vantagens indevidas a agentes públicos, confirmando não só a participação de Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, mas das demais empreiteiras e ainda o envolvimento de Renato Duque, Diretor de Serviços da Petrobras, e Fernando Soares, vulgo Fernando Baiano, outro operador encarregado de lavagem e distribuição de valores a agentes públicos”.

Fausto Macedo/ Estadão

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