O número ficou acima da estimativa do BC, de US$ 4,4 bilhões.
O resultado ficou dentro do intervalo previsto, segundo levantamento do AE Projeções, que apontava déficit entre US$ 4,200 bilhões e US$ 5,586 bilhões, mas acima da mediana de US$ 4,700 bilhões.
De acordo com o BC, a conta de rendas ficou negativa em US$ 3,478 bilhões. A de serviços, negativa em US$ 3,519 bilhões. Essas saídas de recursos foram parcialmente compensadas pelo superávit comercial de US$ 1,740 bilhão e pelas transferências unilaterais positivas em US$ 111 milhões.
No acumulado de janeiro a novembro de 2013, o déficit em conta corrente soma US$ 72,693 bilhões, o equivalente a 3,58% do Produto Interno Bruto (PIB). No acumulado dos últimos 12 meses até novembro, o saldo está negativo em US$ 81,100 bilhões, o que representa 3,66% do PIB.
2013.
Para 2013, o Banco Central revisou a projeção de déficit nas transações correntes de US$ 75 bilhões para US$ 79 bilhões, equivalentes a 3,57% do PIB. A autoridade monetária manteve a expectativa de superávit comercial deste ano de US$ 2 bilhões, o equivalente a 2,85% do PIB.
O BC deixou inalteradas ainda a previsão de exportações, de US$ 241 bilhões, e a estimativa de importações, de US$ 239 bilhões.
Ao contrário do que o Banco Central dizia esperar em notas e comunicados anteriores, a previsão de gastos com viagens internacionais em 2013 aumentou. Embora a autoridade monetária previsse um arrefecimento desses gastos no segundo semestre, a estimativa para o ano subiu de US$ 17,2 bilhões para US$ 18,6 bilhões.
Já a previsão de despesas com juros diminuiu, de US$ 13,6 bilhões para US$ 13,4 bilhões, enquanto a estimativa de remessas de lucros e dividendos para o exterior foi mantida em US$ 24 bilhões.
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