A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), considerada uma prévia do IPCA cheio, registrou alta de 0,48% em outubro, após subir 0,27% em setembro.
O resultado, divulgado nesta sexta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou acima do teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,36% e 0,46%, com mediana de 0,42%.
Com o resultado, o IPCA-15 acumula altas de 4,46% no ano e de 5,75% em 12 meses até outubro.
Alimentos e habitação
A aceleração observada no IPCA-15 de outubro foi impulsionada pelas altas nos grupos de alimentação e habitação. Juntos, eles formaram 56% do índice do mês, com impactos de 0,17 ponto porcentual e de 0,10 ponto porcentual, respectivamente. Na taxa 12 meses até outubro, contudo, o IPCA-15 desacelerou para 5,75%, ante 5,93% até setembro. A alta nos preços em alimentação foi de 0,70%, contra apenas 0,04% no IPCA-15 de setembro.
Na região metropolitana de São Paulo, o grupo chegou a registrar alta de 1,22%. O item carnes, que subiu 2,36%, ficou à frente nos principais impactos individuais, com 0,06 ponto porcentual. Além dele, alimentos importantes no consumo das famílias passaram a custar mais, especialmente o frango (4,87%), as frutas (3,32%) e o pão francês (2,62%). Já o grupo habitação acelerou para alta de 0,67% em outubro, contra 0,53% em setembro.
Os destaques ficaram com gás de botijão (2,36%), aluguel residencial (1,02%) e condomínio (0,90%), enquanto as contas de energia elétrica ficaram 0,14% mais baratas. Apesar da pressão exercida por alimentos e habitação, os grupos com resultados mais elevados foram artigos de residência (0,97%, ante 0,52% em setembro) e vestuário (0,88%, ante 0,37%).
Os eletrodomésticos, cujos preços subiram 1,54%, e os artigos de mobiliário, com alta de 1,11%, exerceram pressão sobre os Artigos de Residência. Em Vestuário os destaques ficaram com calçados (1,38%) e roupas femininas (1,26%). Já os grupos saúde e cuidados pessoais (0,35%, ante 0,56% em setembro) e transportes (0,08%, ante 0,30%) mostraram reduções nas taxas na passagem do mês.
Em transportes, o destaque ficou com as passagens aéreas, com queda de 1,99%, e para a gasolina, com recuo de 0,37%.
O período de coleta do IPCA-15 é de 13 de setembro a 11 de outubro, e a comparação dos preços é feita com o período de 14 de agosto a 12 de setembro. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
Idiana Tomazelli, da Agência Estado
O resultado, divulgado nesta sexta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou acima do teto das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo AE Projeções, que esperavam inflação entre 0,36% e 0,46%, com mediana de 0,42%.
Com o resultado, o IPCA-15 acumula altas de 4,46% no ano e de 5,75% em 12 meses até outubro.
Alimentos e habitação
A aceleração observada no IPCA-15 de outubro foi impulsionada pelas altas nos grupos de alimentação e habitação. Juntos, eles formaram 56% do índice do mês, com impactos de 0,17 ponto porcentual e de 0,10 ponto porcentual, respectivamente. Na taxa 12 meses até outubro, contudo, o IPCA-15 desacelerou para 5,75%, ante 5,93% até setembro. A alta nos preços em alimentação foi de 0,70%, contra apenas 0,04% no IPCA-15 de setembro.
Na região metropolitana de São Paulo, o grupo chegou a registrar alta de 1,22%. O item carnes, que subiu 2,36%, ficou à frente nos principais impactos individuais, com 0,06 ponto porcentual. Além dele, alimentos importantes no consumo das famílias passaram a custar mais, especialmente o frango (4,87%), as frutas (3,32%) e o pão francês (2,62%). Já o grupo habitação acelerou para alta de 0,67% em outubro, contra 0,53% em setembro.
Os destaques ficaram com gás de botijão (2,36%), aluguel residencial (1,02%) e condomínio (0,90%), enquanto as contas de energia elétrica ficaram 0,14% mais baratas. Apesar da pressão exercida por alimentos e habitação, os grupos com resultados mais elevados foram artigos de residência (0,97%, ante 0,52% em setembro) e vestuário (0,88%, ante 0,37%).
Os eletrodomésticos, cujos preços subiram 1,54%, e os artigos de mobiliário, com alta de 1,11%, exerceram pressão sobre os Artigos de Residência. Em Vestuário os destaques ficaram com calçados (1,38%) e roupas femininas (1,26%). Já os grupos saúde e cuidados pessoais (0,35%, ante 0,56% em setembro) e transportes (0,08%, ante 0,30%) mostraram reduções nas taxas na passagem do mês.
Em transportes, o destaque ficou com as passagens aéreas, com queda de 1,99%, e para a gasolina, com recuo de 0,37%.
O período de coleta do IPCA-15 é de 13 de setembro a 11 de outubro, e a comparação dos preços é feita com o período de 14 de agosto a 12 de setembro. O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.
Idiana Tomazelli, da Agência Estado
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