A dívida pública federal voltou a subir em agosto e fechou o mês em R$ 1,991 trilhão, com alta de 1,77% em relação ao mesmo período no ano passado. Segundo relatório divulgado ontem pelo Tesouro Nacional, o aumento se deveu a uma emissão líquida de títulos, de R$ 17,28 bilhões, e ao juro que corrige o estoque, que somou R$ 17,39 bilhões.
As emissões de papéis somaram R$ 40,33 bilhões em agosto. Deste total, R$ 1,45 bilhão foi destinado à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), usada pelo governo para subsidiar a desoneração das contas de luz e o uso de energia térmica. Já os resgates no mês atingiram R$ 23 bilhões.
Segundo o coordenador geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, as emissões de setembro serão ainda maiores que as de agosto e as mais altas do ano. Ele explicou que as condições de mercado melhoraram depois que o Federal Reserve (Banco Central dos EUA) sinalizou que vai adiar a estratégia de reduzir suas compras de ativos. Ao fazer isso, o governo americano acalmou os investidores e evitou uma fuga de capitais de economias emergentes.
— Depois da reunião do Fed, houve queda das taxas de juros e aumento da demanda dos estrangeiros por nossos títulos.
Os estrangeiros têm hoje R$ 307,77 bilhões em títulos do governo, ou 16,23% do total da dívida mobiliária federal interna. Esse é o maior número já registrado pela série histórica do Tesouro, iniciada em 2007.
As emissões de papéis somaram R$ 40,33 bilhões em agosto. Deste total, R$ 1,45 bilhão foi destinado à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), usada pelo governo para subsidiar a desoneração das contas de luz e o uso de energia térmica. Já os resgates no mês atingiram R$ 23 bilhões.
Segundo o coordenador geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, as emissões de setembro serão ainda maiores que as de agosto e as mais altas do ano. Ele explicou que as condições de mercado melhoraram depois que o Federal Reserve (Banco Central dos EUA) sinalizou que vai adiar a estratégia de reduzir suas compras de ativos. Ao fazer isso, o governo americano acalmou os investidores e evitou uma fuga de capitais de economias emergentes.
— Depois da reunião do Fed, houve queda das taxas de juros e aumento da demanda dos estrangeiros por nossos títulos.
Os estrangeiros têm hoje R$ 307,77 bilhões em títulos do governo, ou 16,23% do total da dívida mobiliária federal interna. Esse é o maior número já registrado pela série histórica do Tesouro, iniciada em 2007.
O Globo
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