"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

julho 18, 2013

Inadimplência cresce 5,6% no primeiro semestre

A inadimplência do consumidor aumentou 5,6% no primeiro semestre, segundo o Indicador Serasa Experian. A pesquisa revela que, apesar da alta, essa é a menor variação verificada nos primeiros seis meses do ano desde 2011, quando o aumento dos inadimplentes chegou a 21,6%. Na comparação mensal, entre junho e maio, o índice recuou 4%. 

Para os economistas da entidade, os dados indicam que o consumidor está mais cauteloso.

Já a Fundação Getulio Vargas e o Conference Board, instituto privado americano ligado à pesquisa e consultoria em negócios, informaram que a economia brasileira caminha para uma desaceleração no curto prazo, embora ainda seja prematuro falar em recessão. As instituições lançaram o Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace), que tenta prever o início de ciclos recessivos. O índice mostrou recuo de 0,6% em junho, em relação ao mês anterior.


Segundo o economista Paulo Picchetti, da FGV, a economia brasileira passa pelo fim de um período sustentado pelo consumo privado, ao mesmo tempo em que, externamente, já não conta com o mesmo impulso da China, que também vive uma desaceleração:
- É um sinal amarelo, principalmente depois de termos um PIB decepcionante, uma queda forte da produção industrial em maio e já que não há sinais de uma retomada inequívoca.
O novo índice é formado por oito componentes que vão desde indicadores do mercado financeiro, juros futuros a exportações.

Bart Van Ark, do Conference Board, mostrou uma visão menos otimista a respeito da economia brasileira. A entidade revisou de 2,5% para 2% a perspectiva de crescimento para o país neste ano, abaixo da previsão de desempenho da economia mundial de 3%.
O Globo

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