"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

julho 10, 2013

E COM A "MAIS PREPARADA 1,99"... Inflação da baixa renda ganha força em junho, diz FGV

O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação de preços para famílias com renda de até 2,5 salários mínimos mensais, subiu 0,33% em junho, ante 0,18% em maio, informou a Fundação Getulio Vargas nesta quarta-feira (10).

O indicador acumula alta de 3,03% no ano e, 6,43%, nos últimos 12 meses. O teto da meta de inflação do governo federal, que utiliza o Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE, como base, é de 6,5%.

Em junho e no acumulado em 12 meses, a inflação das famílias de menor renda ficou abaixo da média. Isso porque os preços medidos pelo IPC-BR (das famílias com renda de até 33 salários) subiram 0,35% no período e acumulam alta de 6,22% em 12 meses.

Dos oito grupos de despesa que integram o cálculo do índice, cinco apresentaram acréscimo em suas taxas de variação:
transportes (de -1,02% para 0,88%);
habitação (de 0,29% para 0,67%);
comunicação (de -0,16% para 0,29%);
educação, leitura e recreação (de 0,12% para 0,31%) e
despesas diversas (de 0,17% para 0,29%).

Denro desses grupos, os destaques ficaram com as variações de preços de tarifa de ônibus urbano (de -1,69% para 1,53%),
tarifa de eletricidade residencial (de -1,33% para 0,83%),
tarifa de telefone residencial (de -0,53% para 0,00%),
passeios e férias (de -2,41% para 1,73%)
e serviço religioso e funerário (de 0,07% para 0,88%).

Na contramão, registraram decréscimo em suas taxas de variação os grupos alimentação (de 0,26% para -0,22%);
saúde e cuidados pessoais (de 0,74% para 0,39%);
e vestuário (de 0,87% para 0,51%).

Nestas classes de despesa, as principais influências partiram dos itens: hortaliças e legumes (-1,20% para -6,60%),
medicamentos em geral (1,30% para 0,22%)
e roupas (1,13% para 0,75%), nesta ordem.


G1

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