"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 20, 2013

UMA DAS PÁGINAS QUE FALTA NA CARTILHA DO DE(s)CÊNIO DOS FARSANTES E DA PRESIDENTA FALSÁRIA(QUEBRA 1,99) II : Mentiras sobre a Bolsa Família


Ao anunciar a ampliação da Bolsa Família para erradicar a pobreza extrema, Dilma Rousseff faz, de fato, um gesto que merece aplausos. Com todos os seus problemas - a porta de saída, por exemplo - esse programa é um jeito barato e eficaz de reduzir a pobreza.

Difícil, porém, não ficar incomodado com a empulhação marqueteira já com ares eleitorais.
Dilma afirma que, com sua ofensiva, está desafiando os "conservadores".
Mentira.


Todos devem reconhecer que, no poder, o PT ampliou - e muito - o alcance do Bolsa Família. Dilma foi além é trouxe para a rede de proteção mais crianças de zero a três anos no programa Brasil Carinhoso.

A empulhação está no seguinte: 
o Bolsa Família é a grande obra social coletiva brasileira. 
E não tem dono. 
Envolveu, em diferentes, momentos, todos os partidos.

Suas bases já estavam montadas e fortes na gestão Fernando Henrique Cardoso. Tornou-se um programa universal porque "conservadores" do então PFL, hoje DEM, criaram um fundo contra a pobreza.

Lembre-se que, nessa época, o PT chamava a bolsa-escola, a origem do Bolsa Família, de bolsa-esmola. E atacavam a medida sem parar.

A base da bolsa-escola estava em Campinas, cuja prefeitura era comanda pelo PSDB, e, em Brasília, onde o então governador Cristovam Buarque desenvolveu experiências reconhecidas pela Unesco e Unicef.

Essa é daquelas conquistas acima de todos os partidos e ideologias, exportada para várias partes do mundo.


Gilberto Dimenstein /Folha

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