"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 02, 2013

Plataformas da Petrobas colidem durante temporal no RS

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O temporal que atingiu a região sul do Rio Grande do Sul na manhã deste sábado causou transtornos no polo naval de Rio Grande. A plataforma P-58, da Petrobras, desprendeu-se e chegou a ficar à deriva no Estaleiro Quip, próximo ao Porto Novo. Ela se chocou contra o navio-plataforma P-63, também da petroleira, que está atracado desde a última quinta-feira a poucos metros, no mesmo cais.

Segundo a Quip, o vento forte quebrou as amarras da P-58, que foi em direção à P-63, onde houve o choque. As amarras da segunda, porém, mantiveram-se firmes, o que impediu que fossem em direção ao canal.
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A empresa afirmou que não houve feridos no acidente e que, na primeira análise, não foi constatado qualquer dano às embarcações.

Rebocadores atuam no local para reposicionar a P-58, plataforma de 330 metros de comprimento por 56 metros de largura.

De acordo com a Praticagem da Barra, Rio Grande foi atingida com rajadas de vento superiores aos 100km/h.

P-63 irá para a Bacia de Campos

O navio-plataforma P-63, da Petrobras, atracou no cais do Estaleiro Quip, na quinta-feira. Depois de pronta, a P-63, com capacidade para processar 140 mil barris/dia, irá para o campo de Papa-Terra, na área do pós-sal da Bacia de Campos, operado pela Petrobras em parceria com a Chevron.

A previsão da Petrobras é que as atividades de construção terminem no primeiro semestre deste ano. Os serviços de integração consistem em instalar e interligar ao FPSO os módulos que irão compor o navio. Esta é uma das últimas etapas de construção da unidade, cujo casco foi convertido no estaleiro Cosco, na China, em um FPSO, plataforma que produz, armazena e transfere petróleo. 

O GLOBO 

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