"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 25, 2013

O QUE A GERENTONA FALSÁRIA DEIXOU FORA DO "discursu" EM CADEIA DE RÁDIO E TV II : Taxa de inadimplência volta a subir. Endividamento das pessoas físicas chega ao mesmo nível de 2009

Estímulos à compra de veículos em 2009 ainda estaria pressionando a alta da inadimplência Movimento de clientes na concessionaria matriz da Kia Motors na avenida Francisco Junqueira
O governo esperava uma taxa de inadimplência estável ou em queda no ano passado. Tanto o Banco Central (BC) como o ministro da Fazenda, Guido Mantega, repetiram ao longo de 2012 que o calote não preocupava a equipe econômica.

No entanto, os dados divulgados na manhã desta sexta-feira pelo BC mostram que a inadimplência continua crescendo: 
a taxa média do calote de pessoas físicas e empresas encerrou 2012 a 5,8%, alta de 0,3 ponto procentual na comparação com 2011.

O problema mais grave é o endividamento das pessoas físicas. 

No ano passado, a taxa de inadimplência bateu em 7,9%. Apesar de todos os esforços da equipe econômica para reduzir o pedo do endividamento das famílias, o não pagamento de dívidas acelerou 0,5 ponto porcentual e ficou acima das expectativas. 

É o pior resultado desde 2009, quando o BC registrou 8% para o não pagamento das dívidas superiores a 90 dias (base de cálculo utilizada nesse indicador). 


Mas o BC argumenta que boa parte desse aumento continua ligado à compra de veículos novos em 2009. Naquele ano, para estimular a aquisição de carros, foi permitido o parcelamento em até 72 meses dos automóveis.


A persistência do aumento da inadimplência nos últimos três anos incomoda o governo, principalmente pelo baixo nível de crescimento do PIB no ano passado. O estímulo ao consumo, considerado o remédio para o fraco crescimento da economia, pode se transformar em veneno caso a inadimplência fique descontrolada.

Veja.com/(Com Estadão Conteúdo)

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