Levantamento realizado pela consultoria britânica EC Harris, do grupo Arcadis, confirma um movimento já percebido pelo varejo brasileiro: a escassez de investimentos de grandes redes internacionais no país. Com base nos dados, conclui-se que o Brasil é um dos piores países do mundo para investimentos no mercado varejista - apesar do razoável desempenho do comércio brasileiro nos últimos anos.
O país está no grupo das regiões onde existe mais alto grau de dificuldade para executar planos de expansão, de acordo com cruzamento de diferentes levantamentos coletados pela consultoria. Últimos relatórios de analistas estrangeiros apontam o Brasil como um mercado com alto potencial no setor, levando em consideração indicadores macroeconômicos, como renda e emprego. A EC Harris avalia fatores ligados ao setor (cadeia de suprimentos e acesso a imóveis) em sua avaliação.
O país está no grupo das regiões onde existe mais alto grau de dificuldade para executar planos de expansão, de acordo com cruzamento de diferentes levantamentos coletados pela consultoria. Últimos relatórios de analistas estrangeiros apontam o Brasil como um mercado com alto potencial no setor, levando em consideração indicadores macroeconômicos, como renda e emprego. A EC Harris avalia fatores ligados ao setor (cadeia de suprimentos e acesso a imóveis) em sua avaliação.
Segundo o ranking, o Brasil ocupa a 28ª posição na lista dos 40 países avaliados com base no potencial de crescimento do setor por país. Está, portanto, no terceiro e último bloco da pesquisa. Entre os mercados emergentes, o Brasil perde para Chile (13º),
Coreia do Sul (14º),
Uruguai (19º),
China (20º),
África do Sul (22º),
Turquia (23º) e México (24º).
Poucas varejistas de grande porte e larga escala têm anunciado investimentos no Brasil nos últimos anos - com exceção das marcas de luxo, que não operam em grande escala no país.
Ainda continuam fora do mercado local grandes redes internacionais como Tesco,
Poucas varejistas de grande porte e larga escala têm anunciado investimentos no Brasil nos últimos anos - com exceção das marcas de luxo, que não operam em grande escala no país.
Ainda continuam fora do mercado local grandes redes internacionais como Tesco,
Ikea,
Home Depot,
Gap,
H&M,
El Corte Inglés e Victoria"s Secret.
Algumas dessas redes (H&M, Home Depot) chegaram a estudar a entrada no país no ano passado, como já informou o Valor, mas os planos não avançaram. "Eles fazem as contas e adiam os planos, pois os projetos sempre esbarram nos problemas de logística e no complexo sistema tributário", diz Antonio Coriolano, sócio da RetailConsulting.
Adriana Mattos | De São Paulo Valor Econômico
Adriana Mattos | De São Paulo Valor Econômico
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