"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

setembro 27, 2012

brasil maravilha dos FARSANTES II : JURO RECUA; CALOTE, NÃO ! Cresce fatia de salários usada para pagar dívida. Mercado de trabalho sinaliza a reação lenta da economia

 
Em agosto, as taxas médias cobradas das pessoas físicas caíram 0,6 ponto percentual e chegaram a 35,6% ao ano, o menor nível desde o Plano Real, em 1994, quando o Banco Central (BC) começou a registrar os dados. 

Já a inadimplência continua resistente.
 No mês passado, ficou em 7,9% entre as pessoas físicas, mesmo patamar do mês anterior e do auge da crise de 2009. Entre as empresas (pessoas jurídicas), a inadimplência teve ligeira alta, passando de 4% em julho para 4,1% em agosto.

Em agosto, a inadimplência subiu de 5,9% para 6,0% no crédito pessoal, enquanto no cheque especial aumentou de 11,8% para 12,2%. 

Mas houve queda na inadimplência no crédito para aquisição de veículos, de 6% para 5,9%; e no crédito para aquisição de outros bens, de 14,2% para 13,7%.
 
Cresce fatia de salários usada para pagar dívida

Os consumidores estão utilizando uma parcela cada vez maior dos seus salários para pagamento de dívidas bancárias. Dados do Banco Central mostram que o valor total das prestações a serem pagas pelas famílias brasileiras em julho deste ano correspondia a 22,42% da sua renda. 

Isso significa que, na média, quase um quarto dos ganhos das pessoas é utilizado para pagar essas dívidas.

O porcentual, apurado pelo Banco Central desde 2005, representa novo recorde. Há sete anos, o brasileiro gastava mensalmente pouco mais de 15% do salário com essas despesas.
 
Mercado de trabalho sinaliza a reação lenta da economia

Os dados do mercado de trabalho em agosto desencantaram quem esperava indícios seguros de que a recuperação econômica está a caminho. 

Tanto a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) quanto o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho indicam que o emprego continua crescendo, mas divergem quanto ao ritmo da criação de vagas.

Não é a primeira vez que isso ocorre. Os dois levantamentos usam metodologias diferentes. O IBGE leva em conta pesquisas com a população e o emprego formal, informal e por conta própria em seis regiões metropolitanas. 

Já o Caged é um registro mensal feito pelas empresas no Ministério do Trabalho em todo o país e, portanto, só envolve vagas formais.

A pesquisa do IBGE indicou o forte aumento da ocupação em agosto, especialmente na indústria, alvo de uma série de estímulos e benefícios concedidos pelo governo.

Segundo o IBGE, 155 mil trabalhadores encontraram ocupação em agosto nas seis regiões metropolitanas pesquisadas, dos quais 100 mil foram contratados pela indústria.

Já de acordo com o Caged, a economia brasileira criou 100,9 mil vagas com carteira assinada em agosto. O número ficou bem abaixo das projeções do mercado e é 47% inferior ao do mesmo mês do ano passado. 

O resultado é o pior para um mês de agosto desde 2003. Pelo Caged, a construção civil contratou 64,3% menos trabalhadores que em agosto de 2011 e criou 11,2 mil vagas. 

A redução na indústria de transformação foi de 54,2%, com apenas 16,4 mil contratações. Até no setor de serviços, que registrou maior número de contratações no mês, 54,3 mil, houve queda de 42,4%.
  
O Globo/Correio/Valor

Um comentário:

Anônimo disse...

Não entendo nada de economia. O endividamento do povo, diminui também o poder de compra. Isto não acontecendo não haverá "aquecimento do comércio" e o Brasil pode sofrer com a economia em frangalhos. É isso?
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E o PT está acabando com o país. Temos que dar um basta nas eleições, mandando o PT para Cuba que o pariu.

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Gosto muito desse blog. Não comento porque muita coisa de economia nem imagino que seja. De qualquer forma é um de tantos blogs que resistem à demoníaca presença do PT no cenário nacional e que minam sua ideologia tosca e desumana.