O Banco Central (BC) prevê um cenário pior para este ano.
Além de uma inflação maior, a autoridade monetária derrubou a previsão de crescimento do Brasil de 2,5% para apenas 1,6%.
A projeção se alinhou com a aposta dos analistas do mercado financeiro que esperam que o país cresça 1,57% em 2012. Para não abalar as expectativas, o relatório trimestral de inflação, publicado nesta quinta-feira, inovou e divulgou, em detalhes, a previsão de crescimento para os próximos quatro trimestres: 3,3%.
A novidade tenta reforçar o discurso do BC de que a economia está em rota de retomada do crescimento. No entanto, as apostas da autarquia para 2012 são mais pessimistas.
De acordo com o documento, a previsão do BC para a indústria piorou. Passou de crescimento de 1,9% para uma retração de 0,1% porque a indústria de transformação deve ter um recuo muito maior que o previsto antes.
A novidade tenta reforçar o discurso do BC de que a economia está em rota de retomada do crescimento. No entanto, as apostas da autarquia para 2012 são mais pessimistas.
De acordo com o documento, a previsão do BC para a indústria piorou. Passou de crescimento de 1,9% para uma retração de 0,1% porque a indústria de transformação deve ter um recuo muito maior que o previsto antes.
As famílias devem consumir menos que o estimado antes:
a expectativa para o crescimento da demanda caiu de 3,5% para 3,3%.
Na contramão, o governo gastará mais para estimular a economia. A previsão de alta subiu de 3,2% para 3,7%.
O Banco Central espera ainda uma retração dos investimentos. A aposta anterior era de aumento de 3,2%. Agora, é de uma queda de 2,2% na projeção da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF).
O Banco Central espera ainda uma retração dos investimentos. A aposta anterior era de aumento de 3,2%. Agora, é de uma queda de 2,2% na projeção da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF).
A autarquia diz apenas que isso está em linha com a continuidade da contração do indicador no segundo trimestre e retomada gradual no terceiro.
Outra mudança que mostra uma perspectiva mais pessimista para o Brasil é a grande revisão feita para o crescimento das importações. A expectativa de crescimento caiu de 5,6% para 2,7% neste ano.
Reflexo da moderação da demanda doméstica e da incorporação dos resultados iniciais relativos ao terceiro trimestre.
No documento de junho, a autarquia já havia diminuído a estimativa de crescimento da economia brasileira de 3,5% para 2,5%. Há alguns dias, o governo revisou formalmente sua previsão para 2%. No primeiro semestre, com os vários pacotes de estímulo anunciados, a equipe econômica esperava conseguir formas de fazer o país crescer os 4,5% desejados pela presidente Dilma Rousseff.
O relatório divulgado hoje mostra ainda que a projeção para a inflação deste ano aumentou 0,5 ponto percentual e chegou a 5,2%. Já a previsão para o IPCA, índice usado oficialmente pelo governo é de 4,9%. A meta da equipe econômica para os dois anos é de 4,5% com dois pontos de tolerância.
Outra mudança que mostra uma perspectiva mais pessimista para o Brasil é a grande revisão feita para o crescimento das importações. A expectativa de crescimento caiu de 5,6% para 2,7% neste ano.
Reflexo da moderação da demanda doméstica e da incorporação dos resultados iniciais relativos ao terceiro trimestre.
No documento de junho, a autarquia já havia diminuído a estimativa de crescimento da economia brasileira de 3,5% para 2,5%. Há alguns dias, o governo revisou formalmente sua previsão para 2%. No primeiro semestre, com os vários pacotes de estímulo anunciados, a equipe econômica esperava conseguir formas de fazer o país crescer os 4,5% desejados pela presidente Dilma Rousseff.
O relatório divulgado hoje mostra ainda que a projeção para a inflação deste ano aumentou 0,5 ponto percentual e chegou a 5,2%. Já a previsão para o IPCA, índice usado oficialmente pelo governo é de 4,9%. A meta da equipe econômica para os dois anos é de 4,5% com dois pontos de tolerância.
Segundo o BC, a probabilidade de estourar esse limite é de apenas 3% neste ano e de 13% no ano que vem.
O Globo
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