"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

setembro 20, 2012

BANCO RURAL - SENTENÇA DO BC

 
Com o STF condenando integrantes do Banco Rural por fraude, há quem diga que o Banco Central dormiu no ponto. Não é bem assim. 

O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional tem julgado proposições do BC contra o banco e funcionários. 

E uma delas, de 2004, surtiu efeito. Kátia Rabello está inabilitada, desde 1º de agosto deste ano, a exercer qualquer função no mercado financeiro brasileiro. E já deixou o banco formalmente, fruto de decisão do "Conselhinho". 

 Sentença 2 

Como Kátia, José Roberto Salgado também tem de sair. 
Aguarda substituto. 
Bem como Ayanna Tenório – condenada pelo Conselhinho e absolvida pelo Supremo. 

Há um quarto nome no recurso 12454-070137310, do BC: 
o de Plauto Gouvêa, que já deixou o Rural. 

Indagado, o banco informa: 
os condenados estão sendo afastados. 
Explica que os contratos celebrados no fim de 2004 – e questionados pelo BC no mesmo ano – são legítimos. E se deram em meio à crise do Banco Santos. Está recorrendo à Justiça. 

A dúvida cruel: 
entre a ação do BC e o julgamento passaram-se oito anos. 
Por quê?

Sonia Racy O Estado de S. Paulo

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