O Banco Cruzeiro do Sul tem um rombo de pelo menos 2,5 bilhões de reais - o dobro do que o Banco Central (BC) imaginava quando decretou intervenção na instituição, no dia 4 de junho. A conta pode aumentar porque a apuração ainda não terminou.
O trabalho está sendo realizado pelo próprio BC, pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e pela empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers.
A situação pode inviabilizar uma solução de mercado para o Cruzeiro do Sul. A intenção do BC e do FGC é recuperar o banco e achar um comprador para evitar a liquidação. A expectativa era de que, encerrado o pente fino nas contas do banco, o buraco chegasse a R$ 1,8 bilhão.
Inicialmente, o BC estimou o rombo em 1,25 bilhão de reais, resultado da descoberta de fraudes contábeis concentradas em empréstimos consignados falsos.
O BC tinha detectado 300 mil operações como essas. O número cresceu e a conta já alcança cerca de 1,6 bilhão de reais. Os R$ 900 milhões restantes (para totalizar os 2,5 bilhões de reais) são consequência de ativos super avaliados, passivos tributários e provisões contra perdas de crédito inferiores às regras do BC, entre outros problemas.
Procurados, Banco Central, Fundo Garantidor de Créditos e PricewaterhouseCoopers não comentaram o assunto. Os controladores do Cruzeiro do Sul não foram localizados por sua assessoria de imprensa.
Rumores -
Nas últimas semanas, as ações do Cruzeiro do Sul tiveram altas expressivas, em meio a especulações de que a instituição poderia ser vendida após o encerramento da apuração. No acumulado de julho, os papéis preferenciais (PN) do banco saltaram 66,2%. Na sexta-feira, caíram 1,67%.
Títulos do Cruzeiro do Sul negociados no mercado internacional também dispararam nas últimas semanas.
Em alguns vencimentos, o papel subiu tanto que chegou a ser vendido a 65% do valor de face. No fim do mês passado, eram transacionados a 28% do valor de face.
Veja
(Com Agência Estado)
O trabalho está sendo realizado pelo próprio BC, pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) e pela empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers.
A situação pode inviabilizar uma solução de mercado para o Cruzeiro do Sul. A intenção do BC e do FGC é recuperar o banco e achar um comprador para evitar a liquidação. A expectativa era de que, encerrado o pente fino nas contas do banco, o buraco chegasse a R$ 1,8 bilhão.
Inicialmente, o BC estimou o rombo em 1,25 bilhão de reais, resultado da descoberta de fraudes contábeis concentradas em empréstimos consignados falsos.
O BC tinha detectado 300 mil operações como essas. O número cresceu e a conta já alcança cerca de 1,6 bilhão de reais. Os R$ 900 milhões restantes (para totalizar os 2,5 bilhões de reais) são consequência de ativos super avaliados, passivos tributários e provisões contra perdas de crédito inferiores às regras do BC, entre outros problemas.
Procurados, Banco Central, Fundo Garantidor de Créditos e PricewaterhouseCoopers não comentaram o assunto. Os controladores do Cruzeiro do Sul não foram localizados por sua assessoria de imprensa.
Rumores -
Nas últimas semanas, as ações do Cruzeiro do Sul tiveram altas expressivas, em meio a especulações de que a instituição poderia ser vendida após o encerramento da apuração. No acumulado de julho, os papéis preferenciais (PN) do banco saltaram 66,2%. Na sexta-feira, caíram 1,67%.
Títulos do Cruzeiro do Sul negociados no mercado internacional também dispararam nas últimas semanas.
Em alguns vencimentos, o papel subiu tanto que chegou a ser vendido a 65% do valor de face. No fim do mês passado, eram transacionados a 28% do valor de face.
Veja
(Com Agência Estado)
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