"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

maio 03, 2012

brasil maravilha ! E NA FASE DE "DOTÔRA 1,99" PALADINA DA ENGANAÇÃO : Indústria no vermelho no 1º trimestre indica ano difícil

Os números da produção industrial divulgados hoje indicam que a performance do setor este ano deve ser, de novo, "muito ruim".

É o que diz a economista Alessandra Ribeiro, da consultoria Tendências, que não descarta revisar para baixo sua previsão de crescimento da indústria para este ano, que está em 1,3%, por conta do resultado ruim do primeiro trimestre.


Só para lembrar, no ano passado, o setor registrou expansão bem modesta, de 0,3%.

Entre janeiro e março, a indústria teve queda de 3% em relação ao mesmo período do ano passado e de 0,5% na comparação com os três últimos meses de 2011, segundo o IBGE.

- O resultado ruim do primeiro trimestre pode ser explicado pela queda forte da produção de bens de capital (o recuo foi de 11,4% ante o mesmo período do ano passado), o que não é bom, porque está ligada a investimento na economia. Nesse período, a produção de bens de consumo duráveis também caiu muito (-11,6%).

Nos próximos trimestres, a indústria vai melhorar um pouco, porque a queda da Selic deve puxar o setor, mas a performance no ano ainda será ruim - estima a economista.

Depois de ter recuado 1,6% em janeiro e avançado 1,3% em fevereiro, a produção industrial voltou para o vermelho em março. A queda foi de 0,5% na comparação com o mês anterior. Em relação a março do ano passado, o recuo foi de 2,1% - o sétimo número negativo seguido nesse tipo de comparação.

- Os números de março vieram piores do que o esperado. É um resultado bem ruim, que preocupa. A queda foi generalizada, o que salvou um pouco foi a produção de veículos, que cresceu 11,5% em relação a fevereiro - explica Alessandra.

Nos últimos 12 meses até março, o setor acumula queda de 1,1%, a taxa negativa mais intensa desde fevereiro do ano passado.

Valéria Maniero/O Globo

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