Os valores gastos com esse fim chegaram a R$ 47,5 bilhões, numa queda de 8,1% em relação a 2010, se considerado o avanço nominal do Produto Interno Bruto (PIB), e ficaram aquém do desejado, segundo avaliação feita pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.
O governo foi obrigado a cortar verbas destinadas a obras para conseguir economizar R$ 93,5 bilhões (2,26% do PIB) e cumprir a meta de superavit primário (montante usado para o abatimento de juros da dívida), que era de R$ 91,8 bilhões.
Além das trocas de equipes nos ministérios responsáveis pelas obras, Augustin atribuiu o baixo desempenho à dinâmica dos projetos.
"Foi o primeiro ano de mandato e é natural que o investimento seja menor. O início do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC2), assim como foi o PAC1, concentrou a preparação das obras e não os pagamentos", disse.
Equilíbrio
Para 2012, o secretário espera uma aceleração nos desembolsos nessa conta já no primeiro trimestre. Mesmo com a queda nos investimentos, Augustin defendeu o resultado fiscal apresentado pelo Tesouro.
"Foi um superavit feito com base em receitas, mas também com o controle das despesas. É uma balança equilibrada, que não pende para apenas um lado", afirmou.
Comparadas ao avanço do PIB, as despesas com custeio avançaram 3% em 2011. Já os gastos com pessoal caíram 1,8%.
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